Guia de sobrevivência para transar no verão

Casal transando embaixo do edredon

Sol, mar, água de coco e uma brejinha gelada. Durante todo o ano, o trabalhador brasileiro anseia por um camarãozinho frito à beira da praia debaixo de um sol de 40 graus, e finalmente é chegada a hora. O verão é tempo de descansar, passar calor, adquirir marquinhas irregulares e arranjar umas paixões na orla da praia ou naquele rolê na sorveteria fim de tarde.

A gente se apaixona pelo moço que vende picolé, pela galera que joga frescobol e os tradicionais surfistas. E quando o interesse é recíproco e o papo vem, o calor ajuda a subir aquele fogo que você está acumulando desde janeiro do ano passado. Pensando nisso, batemos um papo com a educadora sexual e frequentadora assídua do Carnaval de Salvador, Aline Castelo Branco, para saber quais os cuidados e acertos que você tem que ter na famosa e esperada transa de verão.

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Segundo a sexóloga, o verão é a época em que mais dá vontade de transar. “A luz solar acaba estimulando a produção de mais hormônios do bem-estar, que são hormônios como a serotonina e a ocitocina”, completa. Além disso, a atividade física naquele vôlei de fim de tarde ou rolê na feirinha de artes também produz testosterona e aumenta a libido.

Sorria, você está sendo filmado

Para Aline, o primeiro cuidado que tem que ter é com a sua exposição na época do verão: “Às vezes você está numa balada ou na praia com os amigos e aí pinta um clima bacana, e dá vontade de transar no momento. O cuidado é pra não ser filmado”.

O conselho que a sexóloga traz é dar aquela acalmada e ir para um lugar mais reservado, pra depois não encontrar aquele seu vídeo nos grupos de zap.

Não esqueça da higiene

Quase todo mundo tem um fetiche de transar na praia, ou até já transou. Porém, é preciso ter alguns cuidados em relação a isso.

A educadora frisa que na areia ou no mar existe um atrito que provavelmente causará dor. Além disso, existem algumas praias em que o esgoto se encontra com o mar, e o contato humano com essas bactérias não rende uma noite e nem um feriado de qualidade. Tem que medir se a transa de última hora no calor do momento valerá a pena pra corrida de última hora para o pronto-socorro ou para aquela coceira infernal nas partes íntimas.

Fazendo as contas, você pode substituir a compra do antibiótico por um quarto de motel, por exemplo.

Meça suas prioridades

Muito sol, bebida gelada e um 150 BPM na caixa fazem com que as chances de você ficar bêbado mais rápido tripliquem. Além de se hidratar bem, é importante não beber mais do que pode, porque isso pode te fazer brochar, diminuir a libido e ser o chato do rolê.

Se o crush está te dando moral, a bebida em excesso pode mais te atrapalhar do que ajudar, então é importante ficar suave, não esquecer da camisinha, e beber só o quanto aguenta.

Não seja um babaca

No verão, tem gente que acha que pode tudo. “Se uma mulher está com seu corpo exposto por conta da roupa de banho, o homem tem que entender que o corpo é dela e não partir pra uma sedução desnecessária ou abuso”, aconselha Castelo.

Essa talvez seja a dica mais importante de todas. A bebida, o calor ou a roupa da moça não são desculpas pra ser um babaca ou invadir a privacidade de alguém. Então é sempre bom ter consciência e saber identificar quando o flerte é recíproco e quando você está desrespeitando a liberdade e integridade de alguém.

Para quem sofreu ou testemunhou alguma situação de assédio, é importante pedir ajuda, acionar a polícia e fazer um boletim de ocorrência.

É isso. E boas transas!


Assista ao nosso documentário ‘Por Dentro do Funk 150 BPM’

Volta às Férias é o nosso especial que vai te ajudar a se preparar para o verão mais merecido da sua vida até agora. Saque tudo aqui.

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