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O inferno do foie gras

Países como a Argentina, Áustria, Dinamarca, República Checa, Finlândia, Israel, Turquia, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Suécia, Suiça, Países Baixos, ou Reino Unido já proibiram a produção de foie gras.

Igualdad Animal torna públicas umas imagens tiradas numa quinta francesa, onde se criam os patos que depois fornecem a Euralis, o maior productor de foie gras do mundo. As imagens e a informação chegaram de forma anónima à organização e mostram imagens impressionantes do maltrato infligido aos animais para a produção de foie gras.

Podemos ver como os patos são submetidos a uma alimentação forçada, que se realiza para que o animal adoeça e o seu fígado cresça. Também podemos ver patos com feridas por tratar, animais doentes, ou animais mortos num congelador. E regra geral, tudo isto acontece num ambiente bastante repulsivo.

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"As imagens falam por si e mostram uma vez mais o sofrimento inerente a esta indústria. Não é por acaso que a produção de foie gras está proibida em tantos países. A alimentación forçada é uma autêntica crueldade para os animais. Na Europa só se produz em 5 países, entre eles Espanha e França. Continuaremos a trabalhar, sem descanso, para conseguir a proibição da produção de foie gras e motivamos as pessoas a participar no boicote directo a este producto", explicou Javier Moreno, co-fundador de Igualdad Animal.

Euralis é o maior productor de foie gras do mundo, e comercializa-o através de várias marcas, como "Rougié", que podes encontrar em Espanha, nalgumas das mais conhecidas superfícies comerciais. Também participa nos principais festivais gastronómicos, como o Congresso de San Sebastián Gastronomika.

Países como a Argentina, Áustria, Dinamarca, República Checa, Finlândia, Israel, Turquia, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Suécia, Suiça, Países Baixos, ou Reino Unido já proibiram a produção de foie gras.

Recentemente, graças à campanha de Igualdad Animal, o governo da Índia proibiu a importação deste producto, convertendo-o no primeiro país do mundo a tomar esta medida.