As 10 Coisas que eu Amo na Noite de São Paulo
Anna Mascarenhas

FYI.

This story is over 5 years old.

Música

As 10 Coisas que eu Amo na Noite de São Paulo

Ninguém melhor que o fotógrafo/DJ/promoter e guia turístico preferido dos DJs gringos Gustavo Elsas para fazer essa lista porque há anos ele está em todas, mas beber nenhum álcool.

A internet tem uma capacidade historicamente inédita de amar ou odiar tudo e todos em intensidade faraônica (apesar de muitas vezes termos a impressão de que o Ódio Digital é muito mais valorizado que o Amor Virtual [exceto nudes]). Com isso em mente, além de um sutil desejo de provocar o tão gostoso buzz em comentários de Facebook, convidamos figuras icônicas das noites de São Paulo e Rio para elencar o que, para eles, são os dez pecados capitais ou as dez coisas que amo em você do circuito de baladas (sim, BALADAS) das duas cidades. Tentamos deixar de fora os defeitos e qualidades de cenas muito distantes do que, colonizados que somos, conhecemos porclubbing scene, tipo, os rolês sertanejos, festa de universitário, etc. Ainda na primeira instância da série dedicada ao AMO/ODEIO São Paulo, pedimos para que o fotógrafo carioca radicado na capital paulista Gustavo Elsas — persona que também responde por uma das faces do Marginal Men e integra o coletivo Wobble — dissesse o que tanto ama na night da Paulicéia.

Publicidade

Fui criado no Rio, morei em várias partes da cidade, mas sempre fui apaixonado por São Paulo e sempre fui envolvido com a música. Em 2005, comecei um selo com o meu amigo Klebson Claudio, a Oxenti Records e, desde então, visitava a cidade frequentando a Verdurada, evento vegano e hardcore que rolava no extinto Galpão e sempre tive o desejo de morar aqui. Em 2010, realizei esse desejo, com o apoio do meu amigo Marcelo Mattina — foi assim que vim trabalhar com o IHateFlash na cidade, com o objetivo de fazer o site crescer e desde então muita coisa rolou e mudou. Comecei a discotecar, a Wobble nasceu, o Marginal Men foi criado e hoje a festa é residente do Bar Secreto (aliás, o Marginal Men já tocou em quase todas as boates alternativas de São Paulo e depois de três anos na ativa meu projeto com o Pedro Fontes está crescendo cada vez mais). Aqui, mostro pra vocês por que amo São Paulo.

* Algumas fotos foram gentilmente cedidas pelo I Hate Flash.

10. Comida (a cada hora para todo gosto)

Em São Paulo, se você não quer fazer um after em alguma boate você pode ir comer — e você tem opção para todos os gostos, desde padarias até lugares com opções veganas abertas quase 24 horas.

9. Friozinho gostoso

Foto por I Hate Flash

Ao contrário de muitas outras cidades você consegue fazer festa, curtir uma noite sem derreter dentro e fora das boates.

8. Diversidade

Em qualquer boate que entra em São Paulo, você vai um público diferente, muito misturado, pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo e de várias orientações sexuais.

Publicidade

7. Festa para todos e de todos

Foto por Anna Mascarenhas

Em São Paulo existem festas que são destinadas ao público gay mas são amadas por todos, e todos sabem que em São Paulo quem sabe fazer festa são as gay. Normal você estar na festa e ter travestis performando durante a festa.

6. Afters secretos

Foto por Apolinário

Uma coisa já clássica de São Paulo são os afters com celebridades musicais, desde pequenos afters no bar Secreto com Diplo, Mixhell, Foster the People até um after com Nicholas Jaar e Seth Troxler no sempre clássico Superafter da D-Edge.

5. Entrada de novidades no Brasil

Foto por I Hate Flash

Tudo o que é novo em relação a clubes e à música passa por São Paulo, desde aqueles DJs do underground até o Calvin Harris e sua trupe do EDM.

4. Festas na rua

De uns anos para cá, o que mais tem ocorrido em São Paulo são festas na rua em rolês fixos como a Selvagem quanto festas que mudam constantemente de lugar, como a Metanol.fm e a Free Beats.

3. Festas com vistas para a cidade

Vistam da Panam. Foto por I Hate Flash

Em São Paulo de um tempo para cá o que mais tem ocorrido são festas com uma vista incrível para a cidade, ou então clubes com mega sacadas para o centro ou outro bairros esquecidos em São Paulo.

2. Talentos Locais

A Beatwise Recordings pela Própria Beatwise Recordings

São Paulo consegue criar talentos dentro da club culture por si só. Desdo hip-hop com a galera da Beatwise como talentos do 4x4 como o Nei Faustini e até nomes renomados internacionalmente como o Tropkillaz.

1. Nichos Musicais

Imagem dos cinco anos da festa Capslock. Foto por Anna Mascarenhas

Todos os nichos musicais têm a sua festa em São Paulo — e todas essas festas funcionam muito bem. Você consegue ir da Capslock à D-Edge, da Metanol.fm na rua à catuaba na mesma noite.

O Gustavo Elsas está no Soundcloud.

Siga o THUMP nas redes Facebook // Soundcloud // Twitter.