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As manifs não são lugares seguros para as mulheres egípcias

Alguns activistas começaram a organizar-se para proteger as suas mães, irmãs e amigas. São os guarda-costas da Tahrir.

O presidente Mubarak pode ter caído, mas os protestos na Praça Tahrir não pararam mais. A segurança nunca foi muita e começaram a surgir notícias de mulheres assediadas durante as manifestações. Esses ataques foram crescendo quer em quantidade, como no grau de violência, tornando óbvia a seguinte conclusão: as manifestações não são sítios seguros para as mulheres egípcias. No dia 25 de Janeiro, por exemplo, houve 18 ataques contra mulheres, seis das quais acabaram no hospital. Alguns activistas começaram a organizar-se para proteger as suas mães, irmãs e amigas. São os guarda-costas da Tahrir. O Suroosh foi conhecê-los.