Este artigo foi originalmente publicado na nossa plataforma VICE News.Na tarde de 15 de Março, enquanto os muçulmanos se preparavam para a reza de sexta-feira, um homem armado entrou na Mesquita de Masjid Al Noor, em Christchurch, Nova Zelândia e alvejou toda a gente que encontrou pelo caminho. Depois, meteu-se no carro e dirigiu-se a outra mesquita fazer a mesma coisa.O ataque terrorista provou ser o mais mortal na história do país, com 50 mortos e dezenas de feridos, e motivou um momento de reflexão nacional. Menos de um mês depois, o tipo de armas usadas pelo atirador estão agora banidas por novas leis que, efectivamente, de um dia para o outro reconstruíram o sistema legal neozelandês no que diz respeito à obtenção de armas.A Arms Amendment Bill (Armas de fogo, carregadores de munições e peças proibidas) entrou em vigor na sexta-feira, 12 de Abril, banindo todas as armas semi-automáticas e de estilo militar, bem como muitos dos acessórios e peças. A lei marca uma reforma brutal na legislação de armas do país e ainda há mais a caminho. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, liderou a mudança com o apoio de todos menos um dos 120 membros do Parlamento. Na quarta-feira, 10 de Abril, teve lugar a leitura final da lei no Parlamento, durante a qual os legisladores falaram apaixonadamente sobre a necessidade de reforma. "Estamos aqui porque morreram 50 pessoas que agora não têm voz", enfatizou Ardern aos legisladores antes da votação.A VICE News acompanhou o processo político desde o princípio (vê o vídeo acima), conversando com sobreviventes dos ataques às mesquitas, políticos e figuras-chave na indústria neozelandesa das armas. Todos tinham algo a dizer sobre a reforma relâmpago das leis de armas e a tragédia que a inspirou.
Segue a VICE Portugal no Facebook, no Twitter e no Instagram.Vê mais vídeos, documentários e reportagens em VICE VÍDEO.
Publicidade
Segue a VICE Portugal no Facebook, no Twitter e no Instagram.Vê mais vídeos, documentários e reportagens em VICE VÍDEO.