Este artigo foi originalmente publicado na VICE França.
North Kivu, uma provincia no noroeste da República Democrática do Congo, tem sido o epicentro da actual crise de Ébola do país – uma epidemia que matou quase cerca de 400 pessoas nos últimos seis meses. Ao mesmo tempo, a província viu-se obrigada a lidar com manifestações de violência causadas pelas Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo militante responsável pela morte de milhares de pessoas em ataques aleatórios e dispersos por várias zonas da África Central.
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Neste clima violento, tem sido extremamente complicado para as ONG’s operarem com a eficiência necessária. Muitos centros de tratamento de Ébola tornaram-se alvos não só da ADF, como também dos manifestantes anti-governo. Estes estão contra o governo congolês por ter aproveitado os ataques e os usar, garantem, como desculpa para proibir áreas específicas, como North Kivu, de votar nas eleições presidenciais de Dezembro último.
Com o surto de Ébola a espalhar-se e os trabalhadores humanitários a serem tratados como ameaças políticas, os médicos em North Kivu estão preocupados que a epidemia se torne incontrolável e se transforme num problema permanente da vida na RDC. Para compreender melhor o problema, viajei até à cidade de Beni em North Kivu para captar em imagens a luta do país contra a epidemia.
Abaixo podes ver mais fotos da cidade de Beni.
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