Presidente Michel Temer e parlamentares em cerimônia de sanção da reforma trabalhista. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.
Depois de muito embate na Câmara dos Deputados, bate boca na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e sob protesto e apagão no plenário, a reforma trabalhista, por fim, concretizou parte dos planos de ação do governo de Michel Temer, ao lado de muitas críticas, polêmicas e incertezas do futuro do trabalhador brasileiro.Em cerimônia no palácio do Planalto na tarde de quinta-feira (13), o presidente Temer sancionou sem vetos a reforma trabalhista, intitulada como 'Lei de Modernização Trabalhista', a lei nº 13.467 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.A reforma trabalhista modifica algumas regras previstas na CLT. Jornada de 12 horas de trabalho por 36 descansadas, trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes, parcelamento de férias e desvinculamento empregatício com autônomos são alguns aspectos que foram alterados a partir da reforma.Com pressa para que as votações fossem aprovadas rapidamente nas casas legislativas, o governo negociou com os parlamentares, garantindo a revisão de pontos polêmicos por meio de Medida Provisória (MP) ou novos projetos de lei do Executivo, como informa a Rede EBC. As novas regras entrarão em vigor a partir de novembro de 2017, conforme previsto na nova legislação. A lei foi publicada na edição de sexta-feira (14) do Diário Oficial da União.Siga a VICE Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.
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