FYI.

This story is over 5 years old.

esportes

Pedalada Ao Tesouro

Foi no sábado a 6ª edição do Atravecity, versão brasileira das corridas Alleycat.

Foi no sábado a 6ª edição do Atravecity, versão brasileira das corridas Alleycat. Para o não ciclo-freak, defino: “gincana de caça ao tesouro ciclística, cujos pontos de checagem, apenas revelados uma vez solvidos os enigmas prévios, estão espalhados por um perímetro do centro expandido e bairros adjacentes da cidade de São Paulo de maneira que o percurso trilhado pelos competidores totalize aproximadamente 40 km”. Se achar mais fácil, chama de “Amazing Race ciclístico”.

Cheguei à concentração faltando vinte minutos pra largada, prevista para as 15h. Óbvio que atrasou – lá é  tudo amador e na amizade: “a gente cobra uma inscrição pra pagar a premiação e ficar uma porcentagem com a organização, mas nunca cobre o gasto todo. É pela diversão”, me contou o organizador Tom Cox. Mesmo com a chuva, ninguém desanimou, e enquanto a prova não começava, a conversa não era outra que quadros, garfos, fixas, speeds e a expectativa de um quadro de fixa, montada com garfo de mountain e pneus errados para as condições do terreno, que compunha a bicicleta pilotada por um competidor que já tinha vencido até helicóptero num desafio intermodal — tomei a liberdade de considerar esse cara um dos favoritos. Enfim, era um paddock, só que sem tantas mulheres -- contei quatro entre as dezoito duplas.

Às 16h e tanto, partiram rumo à praça do Ciclista, onde receberiam o primeiro enigma: "se você fosse visitar o papa, para onde iria?". Resposta: Vaticano, o levava todos à praça do Vaticano “Em Busca da Mala Preta”, como batizaram a prova. O prêmio de R$ 2 mil – “recorde”, segundo o Tom –, foi dividido entre os primeiros, segundos e terceiros colocados. Como não pedalo 40 km e não teve moto que me levasse para os pontos de checagem, as fotos que fiz foram só da concentração, largada, chegada e premiação. Diversão suficiente pra mim.