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Música

Discos: Riding Pânico

Primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Homem Elefante
Raging Planet/ Lovers & Lollypops
6/10 Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Esta é a premissa para se ouvir, com atenção redobrada, o novo disco dos Riding Pânico, cinco anos passados desde Lady Cobra, o disco que marcou o pós-rock português e que inspirou uma panóplia de novas bandas por cá. Desta feita, sem Mike Correia (Men Eater), há algo que salta à vista e que já havia sido comprovado nos concertos: o peso, essa libertação tão própria na identidade dos Riding Pânico, já não está lá. Antes, foi substituído por uma exploração de teclados, que se reconhece facilmente (até pelo trabalho que desenvolveu em PAUS) ser originária do imaginário de João 'Shela' Pereira. Em 2013, a urgência dos Riding Pânico continua: o ambiente como escape e a bateria desafogada, agora a cargo (e mais uma vez) de Carlos BB. É um novo capítulo, uma nova roupagem e um novo line-up. Ainda assim, é impossível deixar de fazer um pause e ir ouvir os clássicos como "E Se a Bela For o Monstro" e "IC19".