Na noite da última terça-feira (17), uma notícia dada em primeira mão pelo jornal O Globo abalou o jantar da família brasileira: em delação premiada, Joesley Batista, dono da JBS, entregou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, uma gravação na qual o presidente Michel Temer dá o aval para compra do silêncio do ex-deputado e peça-chave do impeachment Eduardo Cunha.Outro personagem central no escândalo é o senador — destituído de seu cargo nesta quinta (18) pelo STF — e presidente do PSDB Aécio Neves. Ainda na mesma delação, o tucano mineiro surge pedindo R$ 2 milhões a Joesley.