Masters of Hardcore: a felicidade é uma rave e ecstasy

Não, isto não tem nada que ver com música punk. Isto é gabber, o pessoal curte é pastilhas e sapatilhas. É o mais próximo que alguma vez vão estar de voltar a sentir o que sentiam quando tinham sete anos e iam a uma festa num daqueles parques com escorregas gigantes e piscinas cheias de bolas coloridas. Só que em vez de escorregas e bolas às cores, tínhamos cinco pistas e tudo desde “I wanna see the rainbow high in the sky” até “I am the devil and I wanna fuck your mother!” com BPMs na casa dos 180.

O meu primeiro contacto com o mundo do hardcore (não punk, volto a dizer: nada de punk) foi há cerca de dois anos, quando uma amiga me mostrou alguns videos de festas organizadas pela Art of Dance (Masters of Hardcore, Dominator, etc). Não foi difícil convencer-me e foi assim que eu e o meu namorado comprámos os bilhetes para a Statement of Disorder. Isto:

PRÉ-FESTA

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poffertjes Estas festas costumam ter um tema. O da Conquest of Fury era relacionado com o espaço: havia pessoal pendurado do tecto a dançar, naves espaciais, etc. PRESOS NO ESTRANGEIRO Fase dos abraçinhos e uma cara que não engana ninguém. Sou a do meio. Estão a imaginar esta merda em XTC? ESTÃO? bankje Imaginem o Senhor de Matosinhos, mas num recinto fechado e com mais droga. afterglow No after. Adivinhem quem mandou oito comprimidos?