O Pedro é designer na VICE. Ele também tem uma editora, a Pipoca Press. Por isso, ele sabe que tem muito trabalho foda de muita gente foda que está circulando pelas feiras e eventos de publicação no Brasil e fora dele. Aqui você vai conhecer esses trabalhos e essas pessoas.As feiras de publicação e edição independentes têm, a cada ano que passa, ganhado mais espaços e conquistando novos territórios, mostrando o potencial de muitas pessoas enquanto publicadoras além das grandes cidades e do circuito de feiras e eventos já consolidados.
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No primeiro final de semana de maio aconteceu a Feira Dobra, exemplo dessa expansão além sudeste, promovida pelo Coletivo Grafatório, em Londrina. A cidade recebeu 52 expositores de algumas cidades brasileiras e muitos expositores locais estavam mostrando seus trabalhos.A feira contou com uma programação paralela de oficinas que envolviam processos editoriais, como a oficina de produção gráfica com a Cecília Arbolave da Lote 42, a oficina de serigrafia com o Zansky da Edições de Zaster, que saca muito do assunto, e ainda uma oficina de encadernação com o Daniel Barbosa, do Caderno Listrado.
A Dobra não tem a pretensão de se tornar uma feira gigante, mas esse ano deu um passo maior – recebendo mais gente que no ano passado.”A ideia é simples: criar um bom ambiente para o encontro entre público e artistas, promovendo cruzamentos, hibridações, surpresas e desdobramentos”, dizem os organizadores da feira em sua descrição.
Dando sequência à série “Mesas“, inaugurada na Plana Festival Internacional de Publicações, a VICE continua com a missão de registrar e mapear as produções editoriais independentes através das mesas de publicações independentes. Os registros são de Ana Clara Vitorelli e mostram mais um pouco da diversidade editorial independente. Dá uma sacada:
