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Como começou a onda dos palhaços terroríficos

Meter um nariz vermelho na cara e andar com uma flor que espirra água ao peito a assustar pessoas é uma coisa, mas esfaquear um adolescente no ombro já é demais.
Foto via utilizador do Flickr Randen Pederson.

Este artigo foi originalmente publicado na VICE USA.

Até há pouco tempo, a Mania dos Palhaços Assassinos de 2016 parecia estar limitada a algo meramente bizarro. Os palhaços vagueavam pelas florestas e ameaçavam crianças com facas e correntes, mas a brincadeira, aparentemente, não passava disso mesmo. Até há pouco tempo, dizíamos nós.

Recentemente, a polícia da Suécia revelou que um homem com uma máscara de palhaço derramou o primeiro sangue desta guerra, ao esfaquear um adolescente no ombro, pondo-se depois em fuga a pé, segundo avança o jornal inglês TheGuardian. Este ataque surge na sequência de outros avistamentos de palhaços malignos na área. Na passada semana, uma mulher disse à polícia sueca que dois palhaços a ameaçaram de morte.

A histeria do palhaço maligno começou de uma forma simples: alguns putos da Carolina do Sul, nos EUA, relataram terem visto um grupo de palhaços ao estilo "Pennywise", numa zona florestal perto do condomínio onde vivem. Quando a notícia viralizou, a ideia idiota de alguém se vestir de palhaço e assustar a criançada também viralizou. Agora, avistamentos de palhaços terroríficos são um fenómeno global.

Meter um nariz vermelho na cara e andar com uma flor que espirra água ao peito a assustar pessoas é uma coisa, mas esfaquear um adolescente no ombro já é demais, seus palhaços. Onde é que fica a decência humana mais básica, rapaziada? Deixem lá essa piada de mau gosto morrer de vez.