

Depois de passar os últimos dias a chillar com estes ritmos tranquilos, decidi ligar ao Grant Dull, nome civil do El G, para perceber melhor o que é, afinal, isto da cumbia e o que é que se vai passar no Musicbox.VICE: Olá Grant! Conta-me: como é que um gajo norte-americano como tu se apaixonou pela cumbia?Grant:Bem, é uma história complicada, mas vou resumir. Durante o meu último semestre na universidade, fiquei viciado na cultura argentina (em especial no trabalho de um escritor, o Jorge Luís Borges). Ao mesmo tempo, apanhei na rádio uma canção do Astor Piazolla. Era tão incrível que me senti numa realidade paralela. Foi aí que passei a frequentar Buenos Aires regularmente — era uma época em que queria viajar e explorar o mundo. Continuei a visitar o país com frequência e, à quarta vez, decidi ficar. Fundei uma webzine bilíngue, dedicada às artes e à cultura, que explorava o que se estava a passar na cidade. NaWhat's Up, Buenos Airesfocava-me em tudo o que estava a acontecer de alternativo e de underground, em tudo o que estava a emergir. Mais ou menos na mesma altura, comecei a trabalhar com algumas bandas locais e a promover eventos da cena da cumbia electrónica. Inevitavelmente, estas festas e eventos acabaram por levar ao surgimento da minha editora.Exacto. E quando é que arrancaste com a ZZK?As festas começaram em 2006 e a editora em 2008.Sentes que é fácil mostrar a cumbia ao mundo?
Publicidade
Publicidade