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Daria um filme: tudo que sabemos sobre o assalto à Protege em Campinas

Estima-se que cerca de 50 milhões de reais foram levados pela quadrilha, que ateou fogo em dois caminhões para facilitar a fuga.

Na madrugada de segunda-feira (14), uma quadrilha atacou a base principal da empresa de valores Protege, situada no bairro São Bernardo em Campinas e levaram algo próximo de 50 milhões de reais (a empresa ainda não divulgou o valor oficial). Cerca de 30 homens, portando dinamites e armamento pesado de guerra, conseguiram entrar no cofre com intensa troca de tiros e pelo menos quatro explosões.

As imagens das câmeras de segurança foram divulgadas, mostrando que, obviamente, houve um planejamento minucioso da quadrilha ao planejar o assalto. Na chegada à Protege, é possível ver que os integrantes encapuzados espalhavam objetos pontiagudos de metal pelo chão, impedindo o acesso ao local por outros veículos.

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O bando também disparou tiros de fuzil na fachada do local. Um carro de um morador da região foi afetado e uma bala perdida chegou a atingir o apartamento de um prédio próximo à empresa, onde estava um homem e sua sobrinha pequena. Os relatos de quem estava próximo ao local eram de um cenário de guerra. Uma das cápsulas identificadas é uma calibre .50, munição restrita às Forças Armadas.

Além da fachada e o telhado da base principal que ficaram praticamente destruídos, o arrombamento do cofre - que armazenava dinheiro de bancos, lotéricas e outras empresas - deixou a parte interna também afetada. Há informações que os cabos de telefonia e de internet e as câmeras internas de segurança também foram foram destruídos pelos tiros de fuzil. A quadrilha ainda ateou fogo em dois caminhões alça de acesso para a Rodovia Anhanguera para dificultar as perseguições.

Em março de 2015, sete milhões de reais foram levados da mesma base da empresa. Segundo a PM, cerca de 10 homens participaram da ação. Ninguém foi preso.

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