Maria Esperanza Jimenez, 67 anos, levou uma bala no pescoço depois que seu guia italiano dirigiu para dentro da comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro.
"Os oficiais reagiram, atingindo o veículo", diz uma declaração da polícia. "Na abordagem, foi descoberto que o veículo carregava turistas."
O guia teria dito à polícia que não viu o bloqueio. Uma gravação circulando por WhatsApp afirma que os policiais estavam se escondendo da chuva no momento em que ordenaram que o veículo parasse – e não estavam na pista.
O irmão e cunhada da vítima também estavam no carro.
A morte de Jimenez, a terceira turista baleada e morta nas comunidades do Rio em menos de 12 meses, ilumina a deterioração da situação do crime na cidade, e vem um mês depois que o exército brasileiro foi mobilizado para a Rocinha para lidar com a violência entre traficantes rivais.
Apesar da presença militar, tiroteios entre a polícia e traficantes continuam uma ocorrência diária. Horas antes de Jimenez ser morta, dois membros do esquadrão de elite local foram feridos em trocas de tiro.
– David Gilbert