Milhões de refeições, milhões de manhãs, milhões de saudades
A Cassandra escolheu a sandes vegetariana, acompanhada com o famoso vinho verde. A Laura foi para o mítico par caldo verde+sande de rojão... mais um fino. Todas as fotos pela autora

FYI.

This story is over 5 years old.

festivais

Milhões de refeições, milhões de manhãs, milhões de saudades

Os vossos repastos minhotos e as últimas horas de um sonho que queriam que não acabasse.

Pois é meus meninos e minhas meninas, bem sabemos que o Milhões de Festa já lá vai. Passaram-se 15 dias úteis desde que Barcelos assistiu ao arranque do Festival, a 20 de Julho. Quatro dias depois, já tudo tinha terminado, mas não nas vossas cabeças. É sempre assim. Ir é fácil sair é que é mais complicado. A Carolina dos Santos andou por lá com a sua analógica, a viver a vida, a dela, e a retratar vidas, as vossas. Parte do resultado é o que apresentamos abaixo. Os vossos repastos minhotos (logo aqui abaixo) e as últimas horas de um sonho que queriam que não acabasse (ainda mais abaixo). A outra parte, mais íntima e pessoal, chegará dentro de dias.

Publicidade

O Milhões de Festa é, sem dúvida, um dos festivais do País onde melhor se enche o estômago. Isto graças não só ao aclamado Palco Taina, onde a sande de rojões, ou o caldo verde são cabeças de cartaz ano após ano (foto acima), mas também às ruas de Barcelos.

Cidade que nos presenteia com pequenos e grandes restaurantes, mais ou menos conhecidos entre os festivaleiros, onde encontramos os mais variados pratos e iguarias minhotas. Este é, claramente o Festival para te deixares o campingaz e as latas de atum em casa, porque comer bem e barato está garantido à partida.

Com isto em mente, andei pelo recinto e pela cidade em busca de pessoas a comer. Sim, andei literalmente de máquina em punho à caça de criaturas que nem tinham tempo de engolir antes de eu lhes atirar o flash à cara. Este foi o resultado.

O João (aka Xico da Ladra) a comer o prato do Taina de domingo, a feijoada (neste caso, vegetariana)

De tarde a oferta não era muita, mas a Jesse satisfez-se com uma sandes de atum bem guarnecida

Este ano esteve pobre em barraquinhas dentro do recinto, mas a única que havia salvou muitos estômagos vazios com as suas bifanas e cachorros. (Da esq. para a dir.) Alex, Diogo, Zé, Laura e Xico, com as ditas bifanas

Em alternativa, havia o Café Alcaide, à porta do recinto, local já conhecido pelos seus menus acessíveis de almoço com sandes. (Da esq. para a dir.) A Marta e a sua sopa; a Kamila, a Alice e a Beatriz com as suas sandes gigantes

Já nas ruas da cidade, encontrei a Rosie e o Bertrand ainda a comerem as entradas no restaurante Muralha

O restaurante Duque também é um clássico, sendo que há horas em que é difícil encontrar lugar na sala pequena. (Da esq. para a dir.) O Gonçalo, o Pedro, o Josué, a Carolina, a Daniela e a Mariana aproveitam as suas batatas fritas enquanto podem

Já faltava a francesinha e o famoso Bar do Xano, protagonista de tantas histórias passadas neste Festival. (Da esq. para a dir.) O Rui, a Ana, o João, a Bárbara e o Tiago escolheram bem

Descobrimos que o frango assado do Furna é dos melhores de sempre (e aquele arroz…!). Aqui está o Renato a decidir se quer coxa ou peitinho

Lembram-se do Pingu? O Renato lembrou-se

E estava a gostar, até ter decidido juntar bagaço e picante ao geladinho de baunilha

E os artistas, onde andam eles a comer? Pois bem, na cantina. Apanhei o Salvador, o Miguel e o Manel a aviar os pratos do dia, ainda o Sol não se tinha posto.

E o que comer quando bate a fome na piscina? A Joana levou um ovo cozido…

Mas, melhor foi o lanche de domingo daqueles que estiveram a curtir os (muito curtos!) 25 minutos de Suave Geração, no Palco Taina, ao final da tarde. Tivemos direito às frutas mais frescas do Verão e a cigarros distribuídos elegantemente em bandejas prateadas. O Zézé a servir-nos melancia, com toda a graciosidade.

Finalmente, há quem opte pelas refeições personalizadas. Mostro-vos, pois, um dos maiores mimos que já vi neste Festival. Muito obrigada à mãe do Alex, por nos ter trazido a bôla de atum e bacon mais "milhionária" do Mundo. É desta refeição que vou ter mais saudades <3

A ÚLTIMA HORA

O choro. O desespero. O vazio a aproximar-se. Como combater esta sensação de final iminente dos melhores quatro dias do ano? Dando tudo. Claro! Aqui fica o registo possível da última hora do Milhões de Festa 2017. E olhem que não foi a tarefa mais fácil do Mundo.

Para quem a festa não podia acabar, houve ainda uma after-party em que, por entre os primeiros raios de sol da manhã, vários festivaleiros puderam acabar de consumir toda a energia que restava. Só uma nota: já sei que vão dizer que algumas fotos estão escuras e não sei quê. Sim, esqueci-me de ligar o flash. Desculpem lá. É a vida a acontecer.

Publicidade

E assim se fez a derradeira festa da 10ª edição do Milhões de Festa. Mas, hey, está tudo bem. Só faltam 346 dias para a próxima!