Aponta na Agenda. O guia VICE para uma semana de estalo

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Aponta na Agenda. O guia VICE para uma semana de estalo

Em parceria com a Moleskine, damos-te conta daquelas coisas tão, mas tão, essenciais que vais mesmo ter de tomar nota.

Não queremos que te falte nada, por isso, em parceria com a Moleskine - marca representada em Portugal pela Livraria Arquivo - sugerimos-te um guia para as coisas que acontecem por aí e que tens mesmo de apontar na agenda.

Esta semana há arte contemporânea, jantares Anti-Valentine - que tens de marcar já antes que… já sabes como é -, concertos nacionais e estrangeiros, filmes-concerto, circo, palhaços ricos que fodem palhaços pobres e um festival que olha para trás para ver mais além.

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Bienal BoCa / Apresentação pública e lançamento da programação - Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, 6

A BoCa - Biennial of Contemporary Arts decorre entre 17 de Março e 30 de Abril, em Lisboa e no Porto e conta com mais de 40 artistas nacionais e estrangeiros, 15 estreias mundiais e 10 estreias nacionais. O evento multidisciplinar vai ainda estender-se a outras cidades do país ao longo do ano e a 6 de Fevereiro, o director artístico, John Romão, apresenta no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, às 17h00, todos os artistas, espaços e entidades que fazem parte do projecto.

A entrada para o evento é livre e para além da apresentação do programa, o público vai poder assistir à performance "Shirtology", de Jérôme Bel. O coreógrafo regressa a Lisboa, 20 anos depois de se estrear por cá, para subir a palco com o seu "minimalismo humano", lúdico e delicado, físico e filosófico. Depois, há DJ Set, a cargo de CVLT.

"Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre", Open Call - até 6 de Fevereiro

Integrado na programação da Bienal BoCa, o espectáculo Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira está à procura de artistas.

"Vimos por este meio anunciar que precisamos de vocês no nosso circo! Hoje somos muitos, amanhã seremos mais e depois de amanhã queremos ser demasiados! Se acham que sabem fazer qualquer coisa! Se acham que essa qualquer coisa pode ser mostrada! JUNTEM-SE A NÓS! Procuramos pessoas de todas as espécies! Que façam coisas de todas as espécies para mostrar a pessoas de todas as espécies! Não nos interessa idade, género, nacionalidade ou religião! Não nos interessa área, disciplina, curriculum ou filiação partidária! Nem nos interessa se é arte ou não!".

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Este é o mote, por isso, se queres participar, tens até ao final do dia de hoje, 6 de Fevereiro, para enviar um vídeo, com a duração máxima de seis minutos, para: opencall.paoecirco@gmail.com. Serão seleccionados até três números para mostrar em cada apresentação do espectáculo: dias 31 de Março, 1 e 2 de Abril, em Lisboa; 7 e 8 de Abril, no Porto! Para cada dia do espectáculo haverá um prémio monetário de 530 euros, o valor do ordenado mínimo nacional, a ser atribuído pelo público! "O CIRCO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!!!".

Xiu Xiu plays "Under The Blossom Cherry Tree" - gnration, Braga, 8

O projecto de Jamie Stewart, Xiu Xiu, regressa a Portugal para duas actuações únicas, onde vão musicar ao vivo o filme Under the Blossoming Cherry Trees, a obra-prima de 1975, do realizador japonês Shinoda Masahiro.

Violência surreal, loucura, manipulação sexual animalesca e, apesar de tudo, uma beleza assombrosa, fazem desta uma obra de culto e a sua banda-sonora original, composta por Toru Takemitsu, uma influência de sempre no trabalho dos Xiu Xiu. Neste filme-concerto, os norte-americanos recorrem a gongos, pratos, sinos, gritos de caça, percussão preparada com toque industrial, bateria e eletrónica.

O gnration, em Braga dá o sinal de partida para esta aventura dos Xiu Xiu, na quarta-feira, 8, no dia seguinte a ZDB, em Lisboa, recebe o evento.

Cool Trash Club #03 w/ The King Khan & BBQ Show - Sabotage, Lisboa, 8

Após um hiato de quase 10 anos, o duo King Khan & BBQ Show está de volta aos palcos e regressa a Portugal, a 8 de Fevereiro, ao Sabotage Club.

Garage 60's, The Sonics, The Standells, The Wailers, psicadelismo, o bubblegum punk dos Ramones, doo wop, rock and roll, R&B, surf rock e soul Motown ou Stax. Cabe tudo e mais um par de botas no mundo destes dois génios canadianos. A seguir há discos a rodar a cargo de Dj A boy named Sue & Nuno Rabino.

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Bloom - Lux/Frágil, Lisboa, 9

Bloom é o nome da mais recente jornada musical do cantor e compositor JP Simões e Tremble like a Flower o seu primeiro disco. "São 10 temas tensos e luminosos que, a partir de uma base intimista e de escrita confessional, se vão abrindo em paisagens electrizantes e feéricas, algo que começa por desenhar uma viagem interior e sai a sobrevoar o mundo".

Isto é o que diz o press release, Bloom dirá um bocadinho mais em recente (e longa) conversa com a VICE a publicar esta semana, ainda antes de subir ao palco do Lux, para aquele que será o concerto oficial de apresentação do disco.  "A composição deste disco foi-se alicerçando no blues mais primordial, passando pela folk dos anos 60 (Dylan, Cohen e Nick Drake). Com a introdução de outras afinações, a procura de espaços mais vastos e serenos e a aglutinação de um certo modo "bossa nova" de tocar guitarra, com um fingerpicking mais percussivo, a música começou a tomar o seu próprio rumo e as canções foram nascendo". Toma lá morangos!

Lançamento de "Bicho", de Marcelo Perdido + Filipe Sambado - Damas, Lisboa, 9

MATERNIDADE apresenta Marcelo Perdido e Filipe Sambado, num concerto especial de apresentação de Bicho.  "Lembrei-me do Roberto Carlos mal o órgão arranca com os primeiros acordes de Bicho, tema inaugural e que dá nome ao novo álbum de Marcelo Perdido. Eu nem sei se o Perdido (que eu infelizmente mal conheço, a bem da verdade) gosta do Roberto Carlos, mas "Eu te darei o céu" é das minhas músicas preferidas de sempre". As palavras são de Benjamin e dão o mote a uma noite que promete ser de emoção à flor da pele.

Ah, os clichés. Pequenas maravilhas que nos permitem encontrar conforto num mundo carregado de dor e amargura. "Ao lado de Filipe Sambado, Marcelo Perdido assina um disco que é humanista sem ter medo de ser político, é de amor e da dor de ver o seu país cair nas garras de um golpe de estado à distância. É preciso coragem para ser tão claro. É uma obra da actualidade, sem nunca deixar de ser íntimo", continua Benjamin.

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Para comprovar ao vivo, na intimidade agreste do Damas.

10ª Edição Festival Rescaldo - Culturgest, Lisboa, 10

À 10.ª edição, o Festival Rescaldo destaca, uma vez mais, muito do que de melhor se fez ao longo do ano que passou "no panorama das mais aventureiras músicas nacionais".

"No programa, que passa em revista um ano de 2016 mais uma vez repleto de diversidade estética e de promissoras descobertas, constam, e como tem sido cunho do festival, desafios particulares lançados a autores com percursos vincadamente próprios e sem receio de arriscar saídas das suas zonas de conforto – casos do solo de piano do músico Marco Franco (até à data reconhecido pelo seu trabalho como baterista), da colaboração entre o dinamarquês Paal Nilssen-Love e o histórico David Maranha, ou da formação inédita do fulgurante guitarrista e compositor Bruno Pernadas, a procurar assumir os caminhos da improvisação livre a partir do manancial de referências que tornam a sua música uma celebrada e complexa aventura no actual panorama luso".

O experimentalismo no feminino é outras das marcas deste Rescaldo. Para além de Susana Santos Silva, constam do programa actuações da incontornável Ana Deus, da incisiva Jejuno e das cada vez mais únicas Pega Monstro, "numa prova de que a diversidade – todo o tipo de diversidade – é cada vez mais a norma nestas músicas maravilhosamente inclassificáveis que vos convidamos a apreciar". Vai ser mesmo imperdível!

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Eleanor Friedberger + King John - Musicbox, Lisboa, 11

Cantora e compositora nova-iorquina, conhecida pela sua voz doce e melancólica, regressa a Portugal com o seu terceiro disco a solo, New View. Quem já viu o novo concerto de Eleanor Friedberger, descreve-o como "um encontro íntimo com sabor de uma manhã de domingo". Um bocadinho coiso, mas um gajo de vez em quando fica sem palavras para descrever a beleza das coisas que vê.  Já António Alves sob o pseudónimo de King John, vive rodeado de beleza. Vem dos Açores onde se estreou no Festival Tremor e, desde então, anda aí a espalhar blues por onde passa.

Anti-Valentine, por Supper Stars - em tua casa, 14

Gostes ou odeies, é daquelas inevitabilidades da vida. Dia 14 de Fevereiro é vê-los às seis da tarde a comprar flores, chocolates, perfumes e bugigangas avulsas e vê-las à espera de serem surpreendidas como nunca, em ânsias por saberem qual o restaurante da moda escolhido pelo seu príncipe encantado e a desmantelarem os armários lá de casa em busca do outfit perfeito para aquela foto de biqiuinho de pato com corações, que fará a inveja das amigas solteiras, postada no instagram lá pelas oito da noite, dois minutos antes de a charrete estacionar à porta para levar as Cinderelas ao baile.

E se, em vez de ficares a desdenhar do amor nas redes sociais, num misto de gozo e inveja que só te faz mal ao fígado, mandasses passear os corações fofinhos e celebrasses a coisa em grande estilo. Menus "noir", muitos amigos, comer e beber até cair. Tudo em tua casa, com aqueles de que mais gostas, num jantar "Anti-Valentine".

É esta a proposta da Supper Stars, uma nova plataforma online que oferece "serviços de Chef em casa e experiências gastronómicas inesquecíveis". É tão simples como marcar um restaurante ou um hotel e sem as chatices que normalmente associamos a um jantar em casa. Basta seleccionares e reservares o teu Chef e a tua experiência preferida, em www.thesupperstars.com. No dia do evento, o Chef compra os ingredientes mais frescos, prepara e serve uma refeição deliciosa e deixa a cozinha tal qual a encontrou.

E quem diz convidares os teus amigos, diz a tua namorada. Vocês é que sabem como é que gostam dos vossos corações.