A febre da vitamina D é uma grande farsa?

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A febre da vitamina D é uma grande farsa?

Nova onda de pesquisadores contesta a suposta deficiência do composto diagnosticada na população no começo dos anos 2000.

Na última década, médicos e laboratórios farmacêuticos entraram em uma espécie de febre da vitamina D. Para eles, a causa e a solução de quase todos os problemas estaria nesse grupo de compostos. Uma busca com o termo pode comprovar. No Google, a grande maioria dos links leva a textos sobre a deficiência da substância ou aos malefícios provocados pela ingestão insuficiente dela. Estudos recentes estão mostrando, porém, que essa mania está errada. Na verdade, dizem os pesquisadores, pouca gente realmente precisa tomar suplementos. Então por que os médicos continuam receitando esses compostos?

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Produção própria

A vitamina D é produzida em nossa pele quando a expomos à radiação solar. A substância é responsável pela manutenção dos ossos porque auxilia a absorção de cálcio na digestão. Alimentos como peixes, ovos e leite fornecem 10% do necessário diariamente. O resto é feito pelo corpo. No mundo ideal, devemos tomar de 5 a 15 minutos de sol diariamente para produzir a quantidade necessária para uma boa saúde. A falta dela pode causar raquitismo, osteomalacia e osteoporose.

O começo da febre

O mito da deficiência generalizada de vitamina D na população começou por volta do ano 2000, quando estudos ligaram baixos níveis da vitamina (mas não a deficiência propriamente dita) a riscos maiores de desenvolver câncer, esclerose múltipla, doenças autoimunes, diabetes, esquizofrenia e depressão. Até que, em 2011, a Sociedade de Endocrinologia dos EUA recomendou que pessoas com níveis menores que 30 nanogramas por mililitro tomassem suplementos.

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