Identidade

O fluxo é resistência de periferia no Helipa LGBT+

Os garotos do Helipa LGBT+

“Um movimento das manas que não precisam sair daqui para ir pro Centro”. Esse é o pulso que Matheus Belle, 21, produtor, mantém para produzir cada edição do Helipa LGBT+. Tudo surgiu de uma festa em casa e que acabou virando um verdadeiro fluxo de rua, de tanta gente. Ao notar que ali se celebrava a diversidade — em contraponto ao estereótipo hétero dos bailes de rua que pipocam Brasil afora —, Belle e seus amigos se reuniram para concretizar o que hoje é um pancadão de resistência, na Zona Leste de São Paulo.

O Helipa LGBT+ (cujo nome é uma apropriação proposital de um dos maiores fluxos da cidade, o do Heliópolis) é o escape dos jovens LGBT+ da região que, por viverem no país que mais mata pessoas LGBTs, aproveitam cada segundo da festa para curtir e esquecer os assombros da dura realidade brasileira. “Não é um evento, é um movimento. A gente gera múltiplos de cultura, de estilo”, conclui Matheus.

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Fomos até Itaquera conhecer os organizadores do Helipa LGBT+ e saber mais sobre história e bastidores do pancadão LGBT+ da periferia paulistana. Assista o vídeo no player acima.

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