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Tecnologia

​E Eu que Comprei Memes numa Feirinha de Rua?

É, fiz uma comprinha em um camelô de memes físicos.
A banquinha de memes. Crédito: Kari Paul/Motherboard

No último fim de semana, a mais importante banquinha do primeiro Internet Yami-Ichi de Nova York, "a feirinha de rua para gente obcecada por internet", nos Estados Unidos, tinha como anfitriões os primeiros comerciantes de memes do mundo.

Certificados por um tal de "Bureau de Memes", eles eram artistas que vendiam memes físicos aos frequentadores do evento. Eram desenhos em papel, adesivos, livrinhos, obras pequenas.

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A seleção tinha curadoria cuidadosa. Incluía memes com descontos (memes comuns vendidos por um centavo cada, uma pechincha), memes vintage (do começo dos anos 2000 até 2010), memes de 2010 a 2015 (os do presente!) e memes futuristas 2015 a 2030. Tudo estava à venda na banquinha da artista Cat Holtz e da dupla Twinhead.

"Queríamos fazer o nosso melhor para recriar a experiência de encontrar memes na internet", afirmou Holtz. "Queríamos que rolasse uma circulação de memes, então temos fechado a banquinha e ajustado nossos preços de acordo com o valor de mercado."

Os memes mais raros são os de maior valor. Memes comuns – utilizados à exaustão como os memes do sapo Pepe do 4chan, carinhas raivosas e outros – eram os mais baratos. Memes do futuro, incluindo um meme "vovó no natal" inventado pelos artistas, custavam mais. Havia também um meme raro do Pepe criado por um artista do Tumblr, pelo qual cobravam um depósito de 30 dólares para ser visto.

"Escolhemos memes que gostamos, fizemos alguma documentação sobre memes perdidos e escolhemos outros que não se encontram mais por aí", afirmou Hotz sobre a curadoria. "Fizemos o melhor para recriar os textos."

Minhas compras. Crédito: Kari Paul/Motherboard

Não estou aqui para julgar. No fim das contas, peguei um Pepe, um meme com olhar de reprovação e um balãozinho de texto de Earthbound.

Tradução: Thiago "Índio" Silva