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​Ian “Lemmy” Kilmister (1945-2015)

As lendas não morrem.

Ilustração de Filippo Fiumani.

É daquelas notícias que todos estão à espera, mas quando chega não deixa de causar choque e consternação global. Lemmy Kilmeister morreu no dia 28 de Dezembro. Tinha completado 70 anos quatro dias antes e todos pensávamos que seria imortal. Um gajo que há mais de 40 anos segue um regime diário rigoroso de rock n' roll, speed, Jack Daniels e cigarros, e que, apesar da idade avançada continuou persistentemente a subir aos palcos à frente dos Motörhead, (a banda que definiu as bases do hard rock e inspirou gerações de músicos em todo o mundo), não morre por dá cá aquela palha.

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Ilustração de Filippo Fiumani.

Mas aconteceu. Foi repentino. Dois dias depois de lhe ter sido diagnosticada uma forma de cancro bastante agressiva que já se tinha espalhado pelo cérebro e pescoço. O baixista e vocalista mais rijo do planeta não resistiu. As reacções de pesar foram muitas e transversais. Lemmy tinha fãs em todo o lado, de todas as idades, cores e credos. Mesmo os que não apreciavam a música por aí além, reconheciam nele a personificação de um estilo de vida. Com ele, foi-se o rock. O rock do sex & drugs. O rock dos decibéis em desvario. O rock de escola clássica.

No próximo dia 9 de Janeiro, o seu bar favorito em Los Angeles, The Rainbow Bar and Grill, é palco de um serviço memorial em sua honra. "Abrimos as portas às duas da tarde. Venham celebrar a vida de Lemmy Kilmeister. As lendas nunca morrem", anunciou o espaço recentemente na sua página de facebook.

Ilustração de Filippo Fiumani.

Nós por cá havemos de levantar mais um copo à dele. Entretanto, Filippo Fiumani presenteou-nos com a sua homenagem pessoal ao músico britânico e vários outros ilustradores aceitaram o desafio da Vice norte-americana e passaram ao papel a sua visão da vida e obra do líder dos Motörhead. "Born to Lose, Live to Win". Ponto final, parágrafo.

Ilustração de Filippo Fiumani.