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Tecnologia

A Missão Para a Lua Como Você Nunca Viu

As imagens incomuns da Apollo 11 colocam a missão sob outra perspectiva, um pouco diferente, contando a história conhecida de um jeito diferente.
O foguete Saturn V rasgando o céu, conforme visto por um jato EC-135 da Força Aérea. 16 de julho de 1969. Crédito: NASA

No domingo, dia 20 de julho, a chegada do homem à Lua completou 45 anos. É uma das conquistas mais impressionantes da humanidade, e mesmo quando homens pousarem em um asteróide ou Marte, a aterrisagem na Lua ainda será uma das nossas maiores proezas.

O programa Apollo nasceu numa época em que voos espaciais estavam longe de existir; embora alguns pesquisadores da NASA, no fim dos anos 1950, já estivessem com planos preliminares de uma missão tripulada na Lua, não havia ferramentas para o voo, não havia foguetes grandes o suficiente para lançar uma espaçonave à Lua, e não havia provisões para administrar um programa dessa magnitude. Os homens e mulheres que levaram a aterrisagem lunar à fruição foram obrigados a inventar quase tudo ao longo do caminho.

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Nos nove anos entre a promessa da Lua, que o presidente Kennedy garantiu aos Estados Unidos, e o pequeno passo de Neil Armstrong, a NASA desenvolveu um montante de tecnologia sem precedentes, e um conhecimento que continua moldando grandes missões contemporâneas.

A missão Apollo 11, e o programa Apollo em geral, foi elogiada inúmeras vezes desde que terminou, 45 anos atrás. Os elogios são bem parecidos, enaltecendo a bravura da tripulação e o talento de homens e mulheres que trouxeram a missão à vida, e lamentando a aparente estagnação do programa desde então. Acompanhando essas celebrações de conquistas passadas, estão sempre as mesmas imagens, aquelas que mostram astronautas sorridentes na nave, saudações à bandeira na Lua, e fotos da Terra perfeitamente enquadradas a centenas de milhares de quilômetros de distância.

Mas as missões tiveram muito mais acontecimentos do que as representações mostram. Os astronautas eram humanos. Tiraram várias fotos que não saíram perfeitas. Algumas imagens da Lua, não tão impressionantes assim, mostram o constraste entre a nave e o ambiente lunar. Dúzias de fotografias em preto e branco do nosso planeta complementam as coloridas que se tornaram ícones da era. As imagens incomuns da Apollo 11 colocam a missão sob outra perspectiva, um pouco diferente, contando a história conhecida de um jeito desconhecido.

Crédito: Centro Espacial de Kennedy

Técnicos preparam-se para acoplar o Módulo Lunar Eagle (Águia) a seu adaptador nessa imagem tirada em 4 de abril de 1969.

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Crédito: NASA

A tripulação dirige-se para a rampa de lançamento, a primeira etapa da viagem à Lua, no dia 16 de julho de 1969.

Crédito: NASA

O foguete Saturn V decola da plataforma, no dia 16 de julho de 1969.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

O Piloto-Comandante do Módulo, Mike Collins, a bordo na Apollo 11. A tripulação curtiu um pouco a órbita da Terra antes de receber autorização da torre de comando para seguir rumo à Lua. 16 de julho de 1969.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

A Terra, conforme vista pela tripulação em órbita. Os astronautas disseram que o Sol batendo nos oceanos é algo que nenhum artista será capaz de reproduzir.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

O Módulo Lunar lançado dentro de uma estrutura chamada Adaptador do Módulo Lunar da Espaçonave, que estava embalada embaixo do Módulo de Comando e Serviço, que por sua vez trouxe a tripulação da Apollo 11 de volta para casa.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Depois de deixar a Terra, eles se viraram para olhar o planeta e tiraram essa foto, entre outras. A maioria destas imagens foi capturada com uma câmera Hasselblad, que o Instituto Lunar e Planetário descreve detalhadamente.

Crédito: NASA/Jon Hancock

Uma sonda manteve o Comando-Serviço e os Módulos Lunares afastados, e facilitou a hora de atracarem, no começo do vôo. Assim que atracaram, a tripulação teve que pegar a sonda e armazenar na cabine de Módulo de Comando e Serviço. Era uma peça grande demais para deixarem ali, mas tinham que guardar em algum lugar.

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Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Com as duas espaçonaves atracadas e o túnel de conexão aberto, a tripulação tinha mais espaço para se movimentar. Mais espaço, mas ainda assim, não muito. Aqui, podemos ver o Neil mexendo em uma das câmeras, conforme registrado por um dos colegas no túnel.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Eis a Lua, bem de pertinho.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

A Águia pousou. A sombra do Módulo Lunar na Lua.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Ao fundo, a base do Mar da Tranquilidade. Em primeiro plano, a pontinha do propulsor do Módulo Lunar.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Buzz Aldrin dentro do módulo, já na superfície lunar.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Uma visão menos comum da bandeira na Lua: vista aqui através da janela do Módulo Lunar, com os propulsores da espaçonave em primeiro plano.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Sabe aquela famosa imagem da pegada na Lua? Fazia parte dos “testes mecânicos de solo”, do Buzz Aldrin. Aqui, ele aparece deixando a pegada, ou uma pegada bem parecida.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Neil Armstrong tirou a maioria das fotos da superfície lunar, enquanto o Buzz Aldrin cuidava do trabalho pesado. Aqui, vemos o Aldrin carregando o antigo Pacote de Experimentos Científicos da Apollo, para instalação na Lua.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Nem toda foto da lua é brilhante – como esta aqui, embora mostre um pedaço do comandante Neil Armstrong examinando um mastro na Lua.

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Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Em órbita lunar, pela janela da espaçonave, a tripulação viu a Terra surgir no horizonte.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Também tiraram fotos incríveis das crateras da Lua, bem de perto.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

No caminho de volta para casa, a tripulação tirou essa última foto da Terra, que é exuberante mesmo em preto e branco.

Crédito: Instituto Lunar e Planetário

Chegando em casa, a Terra começa a ficar maior pela janela.

Crédito: NASA

Depois que a tripulação da Apollo 11 chegou ao centro de recuperação com segurança, no fim da missão, a torre de comando parecia bem serena. Dá para ver os astronautas em quarentena conversando com o presidente Nixon nas telas de TV.

Tradução: Stephanie Fernandes