Por dentro do laboratório que tenta salvar vidas com veneno de cobra

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O número de pessoas que todos os anos morre devido a mordidelas de cobra atinge os milhares e há uma escassez global da única coisa que as pode salvar: anti-veneno. Apesar de uma única mordidela poder transformar uma pessoa num cadáver em menos de 30 minutos, Steve Ludwin consegue sobreviver, graças a 30 anos de injecções com veneno de cobra. Hoje, o seu sangue é parcialmente imune e pode ser usado como solução para a crise de antídoto.

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Há quase 100 anos que a produção de antídotos tem sido um processo demorado e desgastante de ordenhar cobras e colher sangue de cavalos, todavia, em Copenhaga, há um grupo de cientistas a recorrer ao sangue de Ludwin para criar um anti-veneno sintético. Sem os anticorpos do sangue de cavalo, que pode provocar a perda de membros em humanos, este antídoto poderá vir a ser produzido de forma massiva e distribuído por todo o Mundo.

Neste episódio, Steve viaja até à Costa Rica para em encontro imediato com cobras que tornam o quotidiano dos locais bastante perigoso, vê em primeira mão de que forma é que o anti-veneno está a ser produzido actualmente e visita um hospital para perceber como é que as mordidelas são tratadas. Com a investigação sobre o seu sangue a correr a um rimo acelerado e promissor, será Ludwin o messias do antídoto contra o veneno de cobra?


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