Em Reiquiavique, depois de três dias de luz solar que nunca mais acabava, eu e o meu amigo alugámos um carro e viajámos por toda a Islândia. O nosso destino era o Eistnaflug, um festival de black metal. Quando lá chegámos, demos de caras com o vocalista dos Sólstafir que nos ofereceu dois passes. Já tinha passado muito tempo na escuridão dos concertos de metal, mas isto era uma cena do outro mundo.
Estava demasiado calor e cheirava ao pior tipo de suor adolescente. Era como se tivéssemos entrado nos sovacos do black metal na Islândia. Alguns miúdos de cadeira de rodas tentaram fazer crowdsurf. Bazei dali e fotografei outras pessoas. Durante o resto da noite, captei putos bêbedos no recinto, no campismo e no parque de estacionamento. Às cinco da manhã, por mais novos e lixados que parecessem, os putos eram, ainda assim, algumas das pessoas mais inteligentes e apaixonadas que alguma vez conheci.
Segue o trabalho da Magdalena Wosinska aqui.
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