Como foi a operação que prendeu os donos da maior botnet brasileira
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Como foi a operação que prendeu os donos da maior botnet brasileira

A rede de milhares de computadores era usada para passar malwares e captar os dados bancários das vítimas. Quem pagava por isso? Os bancos.

Receber e-mails de golpes é tão comum que, quando passamos muito tempo sem ver um, achamos que há algo errado com nossos endereços. Numa caixa de spam padrão como a minha, é possível ver gente que anuncia prêmio de US$ 200 mil por concurso fake, equipes que oferecem vaga em multinacional chinesa e até malucos enviando intimações policiais de mentirinha.

É este último caso que a Polícia Federal afirma ter visto nos alvos da Operação Darkode, cuja segunda fase foi deflagrada no último dia 21. Segundo a delegada responsável pela operação, Deborah de Barros Amorim, criminosos se passavam por agentes e intimavam pessoas via email. Nas mensagens, o grupo dizia que havia uma queixa no nome da vítima e, em anexo, mandava um arquivo com a lista de documentos necessários para ser apresentados à polícia. Era a isca da armadilha. Ao clicarem, as vítimas infectavam o computador com um trojan bancário, e, bem, o estrago tava feito.

O gasto, porém, não era arcado pelas pessoas que tiveram os dados bancários roubados. Como era possível provar que os boletos pagos eram cobranças indevidas, o valor era pago pelos bancos. Segundo a PF, estima-se que o prejuízo sofrido por bancos brasileiros tenha sido ao menos de R$ 2,5 milhões.

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