Fotos do dia antes da tomada de posse de Donald Trump

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Politică

Fotos do dia antes da tomada de posse de Donald Trump

A América de Trump, ou a "verdadeira América", como alguns lhe chamam, esteve fortemente representada no Capitólio, envergando os seus bonés "Make American Great Again".

Este artigo foi originalmente publicado na nossa plataforma  VICE News.

Professores da escola pública, soldadores, operários da construção civil, empresários, entre muitos outros, oriundos de todo o país, estão esta semana em Washington D.C., na esperança de puderem ver ao vivo, nem que seja de relance, a tomada de posse do 45º Presidente dos Estados Unidos da América.

A América de Trump, ou a "verdadeira América", como muitos lhe chamam, estava na quinta-feira, 19 de Janeiro, fortemente representada na zona do Capitólio, envergando os seus bonés vermelhos "Make American Great Again", para celebrar o que os seus discípulos garantem ser "a verdadeira mudança para as pessoas comuns".

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Trump realçou essa mesma expressão num breve discurso proferido durante o concerto "Make American Great Again", realizado junto ao Lincoln Memorial. "Todos nos cansámos de ver o que estava a acontecer e queríamos mudança, mas uma mudança verdadeira", disse.

Em mais de 20 entrevistas realizadas a apoiantes de Trump de visita à capital para assistirem ao evento, uma perspectiva consistente começou a ganhar forma. Mais do que qualquer outro assunto, estes apoiantes fervorosos, expressaram a sua esperança em que Donald Trump cumpra a promessa de impôr limites aos mandatos dos Congressistas. "muitos destes políticos chegam aqui e arrastam-se até saírem milionários", salienta, por exemplo, Jamey O'Donnell, um operário da construção civil, oriundo da zona de Denver.

Esse poder e dinheiro que conquistam, cria governos em que as pessoas têm uma atitude de "vocês aceitam o que nós vos dermos", sublinha, por sua vez, Darry Mitchell, um auditor estatal da Carolina do Norte.

Na América de Trump, essa elite tecnocrática parece não ter lugar. "O conceito de que temos apenas 535 pessoas suficientemente inteligentes para governar é abjecta", considera Danny Shields, um professor de 63 anos, de Bloomington, Indiana.

Veremos se as coisas mudarão assim tanto.