FYI.

This story is over 5 years old.

Música

Do Run DMC ao Run the Jewels: Como os Quadrinhos Influenciaram o Hip Hop

Wu-Tang, Kendrick Lamar e quase todos seus rappers, produtores e B-boys favoritos piram em quadrinhos.

Arte por Sal Buscema, Mare 139, Bob Wiacek e Chris Sotomayor.

Em 2009, 50 Cent e o escritor Robert Greene publicaram The 50th Law – um bestseller semi-autobiográfico que meio que virou um tratado em como se dar bem nos negócios ou morrer tentando. O livro foi um sucesso inquestionável, mas muitas gente não botou fé quando 50 Cent e companhia decidiram relançá-lo de forma ilustrada; como quadrinho. Apesar das muitas referências ao Quarteto Fantástico no original, o livro simplesmente não se traduzia bem para o formato, e a sua novelização gráfica saiu brega e desajeitada, se assemelhando a um daqueles filmes feitos direto pra TV com frases feitas como "Eu podia fugir de tudo com as drogas. Mas quando você escolhe esse caminho, não tem volta". Coisa séria mesmo.

Claro que não há muito a se comentar sobre 50 Cent ter lançado uma HQ terrível, mas a coisa toda pareceu uma dolorosa e enigmática nota de rodapé naquilo que de fato é uma prestigiosa e longeva linhagem de figuras no mundo do hip-hop tentando convergir seus dois maiores amores. Do Wu-Tang ao K.dot, quase todos seus rappers, produtores e B-boys favoritos piram em quadrinhos.

A documentação da multifacetada e gigantesca história do hip-hop compreende os mais diversos formatos: filmes desde Style Wars até Something From Nothing, artigos e livros sem fim detalhando e dissecando vários ramos da cultura hip-hop, e uma cacetada de obras visuais que exploram as origens da coisa toda. Mas apesar de todo o escrutínio e academicismo intenso, aqueles que contam a história do hip-hop, muitas vezes esquecem dos universos em Technicolor que moldaram as imaginações dos pioneiros: os quadrinhos que liam quando eram moleques.

Leia o restante da matéria na VICE.