FYI.

This story is over 5 years old.

Música

Assista ao Clipe de “Boys (I Dated in High School)”, das Prettiots, Dirigido por Richard Kern

Esta maravilha do indie-pop fala sobre nossos amores escolares e vai deixar você sentindo saudades da adolescência.

É difícil não entrar na onda da letra bonitinha e inesperadamente franca do último single das The Prettiots, "Boys (I Dated In High School)". A maravilhosa faixa de indie-pop com ukulele pode te deixar estremecendo ao lembrar dos encontros horríveis da adolescência, mas é mais uma divertida montagem da antiga vida amorosa juvenil da líder da banda, Kay Kasperhauser. Ela canta sobre amores que deram errado por causa da inaptidão para mensagens de texto e babaquice masculina generalizada. Acima temos a estreia do adorável novo clipe – dirigido por ninguém menos que o fotógrafo e cineasta Richard Kern – que mostra as garotas relaxando de regatinha e cercadas por modelos icônicos como Marcel Castenmiller (inveja). Também pegamos alguns conselhos amorosos com Kasperhauser, bem como insights sobre Taylor Swift: os dois andam juntos, né.

Publicidade

Noisey: Como vocês bolaram o genial nome Prettiots?
Kay Kasperhauser: Tinha esse cara de TI em um antigo emprego meu e ele disse algo sobre pessoas idiotas que se dão bem porque são bonitas, chamando-as de “prettiots” [junção de pretty, bonita, com idiot, idiota]. E eu respondi “você é meio cuzão, mas essa palavra é ótima”. Não acho que ele saiba da banda. As pessoas em outros países não entendem bem. Não conseguem dizer o nome, não conseguem escrever certo e não fazem ideia do que significa.

Quanto da música é baseada em fatos reais?
Uns 150% é verdade. Nem mudei tanto os nomes dos envolvidos. É péssimo, na real, tô meio que surtando com isso… Não falo com alguns deles desde que saímos, então nem sei se irão ouvir. Mas sim, estou aterrorizada desde que lançamos a música, acordo todos os dias suando frio.

Você acha que ter saído com esses caras foi uma coisa do colegial mesmo?
Sim. Digo, com certeza saí com uns tontos depois da escola, mas meio que a base de tudo foi naquela época. E, oficialmente, gostaria de mencionar que alguns deles foram ótimos. Só que acabaram fazendo algo de engraçado que foi parar na minha música. Na verdade, todos foram legais.

Como foi fazer o ensino médio em Nova York?
Foi divertido. Eu não ficava tanto ali pela escola, ou de rolê com o pessoal de lá, porque morava em outro bairro. Comecei a sair, tipo sair mesmo, quando ainda estava na escola, indo ao Misshapes e ao Beatrice. Então conheci gente lá com quem tenho amizade até hoje.

Qual foi o lugar mais bacana que você já foi em um encontro?
O melhor lugar que já fui foi com um cara chamado Dan McMann, e foi o melhor encontro de todos. Quase o pus na música, aí pensei “ele é legal demais pra aparecer nessa”. Fomos ao Museu de História Natural. E aí nos pegamos e foi como um daqueles encontros clássicos de Ensino Médio. Provavelmente eu deveria citar algum lugar que fui com meu namorado atual. Bem, nós assistimos ao Poderoso Chefão II no cinema este ano, e foi demais.

E o pior encontro?
O pior encontro… Na verdade ele foi bem massa, mas na teoria parece horrível. A gente foi nessa pizzaria fuleira, e tinha um monte de amigos nossos lá. As únicas pessoas que sabiam daquilo eram eu e meu par. Nós tentamos esconder e tal, pensávamos “vamos sair e encontrar um monte de gente lá”. Então foi tipo um encontro secreto.

Se é que elas existem, você segue alguma regra em encontros, ou ao menos acha que os outros deveriam fazê-lo?
Bem, agora eu tenho um namorado que amo muito, e acho que minhas regras são… Na verdade tenho uma regra sim. “o que a Taylor Swift faria?”. Essa é a minha regra! Eu e minha melhor amiga temos essa de “a Taylor não faria isso”. Ela parece ser o tipo de pessoa que toma boas decisões, então se queremos insultar uma a outra, dizemos “isso não é o que a Taylor faria”. Claro que ela cometeu alguns erros em sua vida amorosa, mas agora o que ela faria? Ela “sacudiria tudo” [Shake it Off, no original].

Tradução: Thiago “Índio” Silva