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Música

Rita Ora: "Este é um Novo Capítulo da Minha Vida, Estou Pronta para Seguir em Frente"

Acompanhamos a cantora em Las Vegas para falar do novo álbum e sobre como ela reage às críticas (spoiler: com um "vai se foder").

"O que você acha? A gente deve ir ver a Mariah Carey ou o Bruno Mars?", pergunta Rita Ora, planejando o que vai aprontar na noite de sábado em Las Vegas. Em termos dos respectivos horários dos shows, a pop star tecnicamente poderia ir ver uma das apresentações da temporada de Mariah Carey no Caesars Palace e sair a tempo de assistir à atração principal do Rock In Rio, Bruno Mars. "Ah é? Resolvido então. Você vem junto", ela diz, sorrindo.

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Rita chegou no MGM Grand, onde se hospedaria para se apresentar no Billboard Music Awards. Entrar na suíte dela é como aterrissar na Caverna de Aladdin. Ela chegou faz pouco tempo, mas todas as suas coisas parecem estar espalhadas ao seu redor. Com exceção de alguns badulaques da Chanel que desapareceram em algum ponto entre Londres, a Costa Leste dos Estados Unidos, LA e qualquer outro lugar pelo qual Rita tenha passado em sua peregrinação aérea durante as últimas 48 horas. Malas Louis Vuitton lotadas de roupas estão espalhadas por todo o canto, caixas de cachecóis, bolsas de camisetas de bandas de rock (Bad Brains, Bowie, Circle Jerks), uma malinha cheia de acessórios de cabeça, e uma cabeleireira que estava sentada na cama conosco, cortando as descontraídas, longas e brancas tranças de Rita, preparando um look ultra glamouroso para o tapete vermelho do dia seguinte. Quatro opções diferentes do serviço de quarto estão em cima da cama. Para onde quer que Rita Ora vá, ela tem alternativas preparadas para cada imprevisto, pronta para tudo o que aparecer na frente dela quando a hora chegar. Ela acredita implacavelmente que a hora de todas as coisas vai acabar vindo. É por isso que ela está sempre em movimento. Rita tem os looks preparados com dias de antecedência, contratos de negócios para transformar em realidade, e uma carreira musical que ela está quase relançando do zero. "Pessoal, cadê as minhas meias?". Ela, ainda bem, também tem meias, perdidas em meio aos escombros de roupas.

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Nascida Rita Sahatçiu, há 24 anos, em Pristina, Kosovo, ela mal tinha completado um ano de idade quando seus pais fugiram do país assolado pela guerra, levando junto a família – incluindo a irmã mais velha de Rita, Elena, que agora trabalha como sua empresária, se mudando para um conjunto habitacional na área oeste de Londres. Batizada em homenagem à atriz predileta de seu avô cineasta, Rita Hayworth, Ora logo mostrou aptidão para os holofotes, aptidão cujas sementes foram plantadas quando, aos seis anos de idade, foi escalada para o papel principal de Cinderela na peça de teatro do colégio. Rita por fim se matriculou na Sylvia Young Theatre School, que entre os alunos teve Amy Winehouse e Emma "Baby Spice" Bunton. Em 2009, apesar de colaborações em singles de Craig David e Tinchy Stryder, ela participou dos testes para entrar no Concurso de Canções da Eurovision, uma competição brega de talentos da Europa. Ela entrou sem nenhuma dificuldade, e recebeu a chance de representar a Inglaterra, mas, sabiamente, seguiu os próprios instintos e se retirou. Graças a jogadas espertas de empresários, ao final daquele ano, Rita estava em Nova York, se encontrando com Jay Z. Quarenta e oito horas depois, ela assinou com a Roc Nation, e dois anos depois disso, quando Rita era ainda uma adolescente, seu disco de estreia, Ora, chegou ao primeiro lugar na Inglaterra. O álbum incluía quatro músicas que também chegaram ao primeiro lugar, e o segundo disco, por muito tempo adiado (em termos de música pop, dois anos são uma eternidade), está sendo preparado para o lançamento ainda este ano.

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Como seria de se esperar no caso de qualquer artista ambiciosa que está dentro do jogo, Rita não é apenas uma cantora: ela é uma colaboradora da Adidas, e garota propaganda da Rimmel London. "Fui eu que entrei em contato com eles", diz, asseverando que é chefe de si mesma, responsável pela criação de todas as suas oportunidades. Ela também vem experimentando com o mundo do cinema, com uma participação especial em Cinquenta Tons de Cinza, e também um papel de maior destaque no drama passado no mundo do boxe que está para ser lançado em breve, Southpaw, que tem como estrelas Jake Gyllenhaal e Rachel McAdams. Rita interpreta uma viciada em crack. Ah, e graças à edição inglesa de The Voice, em que ela apareceu como instrutora junto com Will.I.Am, Tom Jones e Ricky 'Kaiser Chief' Wilson, ela agora é uma queridinha do horário nobre televisivo.

"As pessoas acham que, só porque você é famosa, as coisas começam a acontecer do nada para você. Eu crio tudo. Tudo isso aí fui eu!" Rita talvez saia para percorrer meio mundo dentro de alguns dias, só para assegurar um sample para uma das faixas do futuro disco. Pergunto se isso é realmente necessário. "É só que…", ela suspira. "Acho que vai ajudar a fazer a coisa acontecer."

A necessidade de Rita de estar por cima de tudo, o tempo inteiro, significa que os eventos da semana passada deveriam ter feito com que ela estivesse furiosa nesse momento, em que se aconchega com os pedidos que chegaram pelo serviço de quarto. O single principal, "Poison", de seu adiado segundo disco, deveria ser lançado naquela noite, um dia depois do Billboard Awards. Com tudo preparado nas rádios, promo pronto para sair, o grande lançamento a poucos dias de distância – mas, como seria de se esperar do mundo moderno, com seus fãs impacientes, a faixa vazou na semana anterior. Rita acha graça, destroçando uma coxa de galinha com os dentes. "É irritante pra caralho, odeio. Mas também foda-se. Caiu na internet e não é possível evitar essas coisas. É irritante não poder apresentar a música do jeito que a gente quer que seja apresentada. Mas, no final das contas, as pessoas têm curtido, então é meio que legal que elas tenham vazado a música." Ela sorri. "Os filhos da puta!"

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A única coisa que deixa Rita desnorteada é quando as pessoas descrevem "Poison" como uma indicação, talvez inclinada para a EDM, de qual será o som do restante do segundo disco. "Não acho de jeito nenhum que tenha uma vibe eletrônica", ela protesta, ávida para se distanciar desse mundo. "Para mim, é uma coisa mais apaixonada. É esquisito que as pessoas estejam dizendo isso, porque acho que é mais um disco de pop ousado, tendendo para o rock, feito por uma pop star, que é o que eu sou". A faixa foi escrita pela "amiga incrível" de Rita, Julia Michaels, e pela cantora Kate Nash, que Rita antes não conhecia pessoalmente. "Tem um quê de coisa inglesa nessa música. Originalmente a letra era diferente: ‘I could have you for breakfast and codeine for lunch.’ ('Eu poderia comer você no café da manhã e codeína no almoço'). Mas decidi não incluir esse verso. Não tenho medo de falar sobre drogas, mas queria que as pessoas compreendessem o valor da música – uma música sobre o amor ser um veneno – mais do que a polêmica que há em tudo o que me diz respeito. Queria que ela tivesse o seu próprio significado. Ela se explica sozinha", diz Rita, citando o verso: "I pick my poison and it's you / You're going straight to my head and I'm going straight to the edge.” (Escolho meu veneno e ele é você / Você sobre direto para a cabeça, e eu passo direto dos limites.")

"É um pedido de ajuda", ela continua. "Se eu me ouço dizendo isso em voz alta, isso me ajuda a entender as coisas. Sou uma garota de 24 anos, esse é um novo capítulo da minha vida, e agora posso seguir em frente."

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Apesar da atração exercida pelas outras oportunidades, Rita insiste que a música continua sendo o seu foco principal. A música virou uma terapia para ela, daí a natureza autoexplicatória da música. Nesse fim de semana, em Vegas, não é possível dar um passo ser ver o rosto do ex de Rita colado por cima de todas as coisas. Mesmo no hotel em que ela está hospedada, o Scottish, o semblante bem-arrumado do DJ residente enfeita a lateral do exterior monstruoso da construção. "Acho irritante explicar a minha música, se ela tem um quê de jazz ou blues ou R&B", diz, quando tento extrair mais reflexões. "Para mim, é um sentimento. Entrei nesse disco com meus instintos, queria que fosse uma coisa com diversidade, e não só uma coletânea de 12 músicas pop. Queria que ele tivesse uma presença e um significado. Perguntei a mim mesma: 'o que posso fazer para criar alguma coisa que sobreviva ao tempo, algo que daqui a dez anos eu ainda tenha vontade incluir nos shows?' Não dá para agradar todo mundo, mas é preciso começar a agradar a você mesma, e com o meu disco de estreia eu não estava fazendo isso."

Ainda assim, Rita não se arrepende de seu primeiro disco; ela tinha 18 anos quando o gravou. "Hoje preciso que a música tenha mais significado. Para mim. Na letra. Com [os singles da estreia] 'Party And Bullshit' e 'Hot Right Now', eu estava numa porra de uma festa. A 'Hot Right Now', do [produtor] DJ Fresh foi um single incrível para abrir o disco. Foi a primeira faixa de drum and bass a chegar ao primeiro lugar [na Inglaterra]. A gente fez um pouquinho de história. Não é que agora eu esteja tentando ser diferente, só quero que a coisa tenha mais substância. Queria fazer referência a coisas que me aconteceram pessoalmente. Queria que as pessoas ouvindo dissessem: 'Quer saber? Ela não tem medo de mencionar isso, ou de falar sobre seus ex-namorados.'"

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Pergunto se ela sente que retomou o controle da própria carreira musical, depois de estar talvez submetida ao selo Roc Nation e a Jay Z na época em que surgiu na cena. "Não creio que não tenha estado no controle", diz, cheia de desafio. "Eu me fiava nos conselhos dos outros porque era ingênua, novinha, e completamente maravilhada com o Jay Z e com o mundo. Fiquei muito feliz de ser contratada por alguém que adorava. Meu selo não fez nada de errado, mas eles não tinham como saber o que eu queria. Só eu mesma tinha como resolver isso."

Resolver isso deu a Rita a coragem de assumir uma mentalidade de "se não pode vencê-los, junte-se a eles", no que dizia respeito a escolher os melhores colaboradores. Ela fica esquiva quando questionada sobre os detalhes desse segundo disco – e tudo o que ouvi foi o single – mas faz alusão a ter retomado o contato com o trio norueguês de compositores Stargate, que trabalhou no primeiro disco dela, e a usar sua reunião com Will.I.Am no The Voice para benefício próprio. "Adorei como ele foi genial com a Fergie, ajudando ela a virar essa deusa do rap, do pop, então pedi a ele que me ensinasse como fingir fazer um rap, sem fazer um de fato."

Então estamos prestes a conhecer a Rita rapper agora? "Não! Não é um rap! É mais um palavreado metido mesmo. Por favor não coloquem no Noisey: EXCLUSIVO! Rita Ora Vira Rapper!"

Rita também trabalhou com seu parça Ed Sheeran, acrescentando o seu diferencial às letras dele. "Fiz uma música incrivelmente bonita com o Ed, sobre a nossa amizade. Ele é um dos meus melhores amigos. É incrível ter, nesse meio, um amigo do sexo oposto com o qual você não ficou. Ele é uma lenda. Respeito ele em vários sentidos". Rita e Ed ficaram apostando madrugada adentro depois que ele se apresentou no Rock In Rio. Rita ganhou por volta de 600 dólares, que estão na sua mesinha de cabeceira, perto do seu relógio. "Teve uma hora que as minhas fichas acabaram e o Ed colocou o meu relógio na mesa, e eu fiquei tipo: 'NÃÃÃÃO, põe você o seu relógio na mesa!" Essa história me fez desafiá-la com a pergunta de por que ela é tantas vezes difamada na imprensa, apresentada como uma pessoa cuja má fama precede tudo o que ela já realizou. Minha pergunta levou ao seguinte diálogo:

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Noisey: Nunca sacaram qual é a sua nos EUA até agora, então as pessoas não compreendem porque você é famosa aqui…
Rita: Não lancei o meu disco nos EUA. Foi por isso que nunca sacaram qual é a minha.

A imprensa pega bem pesado contigo. Isso te deixa chateada?
Cite um exemplo. Tipo o quê?

Vi um quiz no PopJustice este ano com o título de "Por Que Você Odeia a Rita Ora?" Foi…
Sério?! Quem me odeia? Quais são os motivos?

Tem gente que diz que você faz sucesso por ser famosa, e que tudo se resume a isso.
Já fui a atração principal de uma turnê, já tive vários singles em primeiro lugar e um disco de sucesso. Participei de campanhas publicitárias criadas por designers e tive colaboradores incríveis. Não quero ficar aqui listando tudo o que já fiz, mas o que vocês vão ver nesse novo disco e com o passar do tempo é que eu amo a minha música. Não fico lendo nenhuma dessas coisas. Gosto de apoiar os outros, sou uma pessoa legal e me dedico ao meu trabalho, seja lá qual ele for. Eu me divirto com as coisas, mas pego no pesado mesmo. Talvez eu esteja há quase dois anos sem lançar um disco, então as pessoas talvez tenham esquecido de como surgi na cena. As pessoas vão reconhecer a minha música desta vez. E esse povo todo aí? Eles podem ir se foder.

Para você é importante ser famosa, ser vista em Hollywood, ser "cool"?
[Revirando os olhos] Tipo, gosto de imaginar que sou cool. Meus amigos são cool, mas sou uma esquisitona. Curto pra caralho filmes esquisitos, e ver animações que foram criadas por gente doida de ácido, como Alice no País das Maravilhas. Eu sou sincera só, não fico parada falando só por falar. Tem gente nessa indústria que faz isso, e sabe fazer bem, mas passo meu tempo com gente de quem gosto de verdade, e que espero que gostem de mim também.

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O que você quer provar com esse novo disco?
Que sou uma cantora de respeito, que sabe cantar. Não fico lá no The Voice servindo de instrutora dos outros por nada. Obviamente alguma coisa de certo eu devo estar fazendo, né? Toda essa energia negativa, você tem que bloquear essas coisas. Só posso imaginar o que a minha amiga Iggy deve estar passando, pouco importa eu e esse quiz escroto de merda do PopJustice. Tenho sorte, sou abençoada de estar fazendo o que amo, e de poder sustentar a minha família. Você vai ver minha gratidão e o meu reconhecimento nesse disco, vai me ver reclamando pra caralho das minhas histórias de amor de merda, e aí vai me ver relembrando várias memórias da minha vida: a primeira vez que beijei alguém, meu primeiro namorado… É um equilíbrio. As pessoas seletas que escreveram junto comigo viram que estou compondo sobre coisas controversas, mas elas compreendem que já chegou a hora. Chegou a hora de compartilhar, de declarar o motivo pelo qual as pessoas pensam que sou famosa.

Você acha que é especialmente cruel tentar evoluir enquanto artista quando você já está sob os olhares do público desde nova?
Cruel não é, é só difícil, por causa das expectativas, e daí tem a pressão que a gente se impõe, e aí tem todo o julgamento que as pessoas fazem, achando que sabem quem você é só porque conhecem o seu nome. É mais difícil dizer quem você é musicalmente depois de já ter sido lançada. Mas quero que as pessoas entendam porque a Rita Ora está em todo lugar, e elas vão entender. Em vários sentidos, sou uma nova artista, com um disco de estreia – só com a diferença de que vocês já me conhecem.

***

Nesse final de semana, Vegas está ainda mais pilhada do que o normal. Graças à gigantesco versão importada do Rock in Rio, de três dias de duração, e ao Billboard Music Awards. Todos os astros e estrelas do pop estão aqui, inclusive seu ex-namorado, que agora está no braço da Maior Mulher do Pop no Momento. Pergunto o que Rita deve sentir estando no mesmo lugar que todos esses contemporâneos. "Sinto que fiz por merecer estar na mesma sala que essas pessoas incríveis", ela diz, sem hesitar. "Por que eu me colocaria numa categoria diferente? Aprendi isso com a minha mãe: respeite as pessoas, mostre gratidão e acredite em si mesma, porque ninguém vai acreditar se você não acreditar primeiro."

Do nada, Rita começa a falar com entusiasmo sobre o brilhantismo de Taylor Swift: "Acho que ela é uma das compositoras mais incríveis dessa geração. Não estou nem dizendo isso só por dizer. Adoro totalmente as músicas dela, e adoro o que ela representa. A gente demonstra respeito pelas pessoas que merecem – Beyoncé e Madonna. Quando Madonna estava passando perrengue por conta desse último disco, fui uma das primeiras a postar o meu apoio no Instagram. Não sejam contra ela por causa da idade que ela tem. Sou uma garota que defende as suas, eu dou meu apoio às mulheres e isso volta para você. Adoraria receber um apoio assim. Existe uma diferença sutil entre acreditar em si mesma e ser uma escrota do caralho. Não saio por aí pisando nos pés dos outros."

Rita é tudo, menos uma "escrota do caralho". Quando saímos do quarto de hotel para dar início à nossa noite, fãs a perseguiram no saguão, tirando selfies enquanto corriam. "Nunca vi você dizer não para um fã, Rits", diz sua cabeleireira, enquanto vamos entrando no Escalade do seu chofer. Indo em direção ao Ceasars Palace, Rita está vestida para impressionar, tendo recebido um convite pessoal para conhecer Mariah Carey nos bastidores. Uma hora antes ela me dissera que hoje usaria um estilo mais casual, mas eu a encontro usando um vestido preto com transparências, botas que sobem até as coxas, uma corrente de barriga, extensões loiras perfeitas nos cabelos, adornos nos mamilos, um cinto Chanel e clutch combinando. Entre os itens dentro da clutch, uma conchinha do mar, presente de Miley Cyrus. É um amuleto de boa sorte do qual Rita nunca se separa, e que Miley batizou com a própria urina – presume-se que parte de alguma cerimônia estilo a-sorte-favorece-os-ousados. De volta ao Escalade, seu motorista antecipou-se a um potencial pedido por cílios postiços, levando todos consigo no carro para que ela pudesse escolher. Com a ajuda da lanterninha do meu iPhone, da mão firme de sua cabeleireira, e de um gigantesco par de tesouras de cozinha, nós ajudamos a colocá-los no rosto dela, enquanto enfrentamos o trânsito. "Ah, isso não é novidade, já construímos looks inteiros para eventos de tapete vermelho dentro do carro antes", ela diz quando entro em pânico, temendo que juntos acabemos arrancando o olho esquerdo dela. Não duvido. Rita acha que é hora de lhe darem um pouco de folga. Enquanto Rita passa para sua próxima fase, pós-estreia, esperemos que agora tudo sejam festas de comemoração, e zero papo furado.

Eve Barlow vai se aposentar do indie – o pop é muito mais divertido. Siga-a no Twitter.

Tradução: Marcio Stockler