Música

Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #138

Pra sextar legal.
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Fala ae.

Semana até que razoável de lançamentos, acabei deixando passar algumas coisas por falta de tempo, mas também não teve nada MEU DEUS QUE MUSICÃO. Não. Quem sabe semana que vem. Mas o que teve também dá pra fazer uma graça, dá pra atualizar tua playlist 2019 aí, dá pra sextar legal.

Certo? Vamo? Se tiver faltando alguma coisa vocês me avisam depois.

Agora os lançamentos:

----AS MELHORES QUE TEVE NA SEMANA----

Becky G - Mala Santa
Reggaeton e vertentes eu já falei várias vezes o que eu acho, porque foi lançado som assim no Brasil várias vezes nos últimos anos, o que parece que GRAÇAS A DEUS, é uma tendência que tá perdendo força no país (revés: perdendo força pro Trap). Mas os sons da Becky G, sei lá por quê, eu gosto da grande maioria. Vocal top, há certa variação entre as batidinha ragga de faixa pra faixa, então ficaria zero cansativo o disco, não fosse o fato dele durar 52 minutos. Não precisava de taaanta faixa assim, podia dar uma enxugada. Mas de ponto baixo é só esse, é um disco que precisa de duas viagem pra ouvir. De resto, tudo top.

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Beck - “Hyperlife” e “Uneventful Days”
As duas faixas dessa produção Beck&Pharrell tá o seguinte. A primeira faixa é linda, mas é uma intro, é um negocinho de 1 minuto e meio só pra dar um climinha. Mas aí com base na primeira, a segunda (“Uneventful Days”) já não é tão legal assim, o que é vacilo. Não digo que é ruim (até porque não foi o que eu disse), mas dá uma puta quebrada depois de ter ouvido o “Hyperlife”. No somatório há boas expectativas pro que vai vir no futuro.

Twice - “Fake & True”
Mó som maneiro e quem torce narizinho pra k-pop tem que tar revendo isso aí. O imenso resumo é esse. Produção pop eletrônico muito da maneirinha, vocal encaixando legal, ritmo dá umas variada, só sucesso.

----AS OUTRAS QUE ATÉ QUE TÃO BOAS TAMBÉM----

Clipping - There Existed an Addiction to Blood
Veja bem. Em resumo é um cara que faz umas rimas que é muito muito rápido o flow, em cima de bases eletrônicas, muita distorção e uns barulhinho, uns chiadinho, essas onda. Meio que Death Grips, mas também num é nenhum Death Grips. É só meio que. O disco em si é até que interessante por esse formato deles aí, mesmo que não tenha nenhuma faixa de maior destaque. Incomoda o exagero dos intervalos só com barulhinho, que os cara devem achar mó conceito, mas na verdade é apenas chato. “La Mala Ordina” tem 1:30 min de chiadeira distorcida, e a faixa final, “Piano Burning”, são DEZOITO MINUTOS de barulhinho de algo queimando. Talvez um piano? Talvez eu não me importe? Questões. Mas essas maletices só prejudica no final. Digo que é mediano, com uns momentos bons.

Pabllo Vittar - “Parabéns”
Agora que os jovens tão nessa de fazer festa de aniversário com decoração temática, bolinho temático, bem de festa de criança, tava faltando uma faixa pro parabéns que não fosse o “Parabéns da Xuxa”. Então tá aí a perspicácia em observar a demanda de mercado e fazer uma faixa pra atender o público alvo.

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Conchita Wurst - “Under the Gun”
Europop muito do legalzinho de ouvir, tem um pouquinho assim bem pouquinho do electropop da década passada na produção, e o vocal da Conchita tem um belo #alcance. Meio farofa, mas gosto bem desse tipo de pop. Jóia.

Battles - Juice B Crypts
Talvez você possa imaginar o contrário disso, mas math-rock e cabecudices no geral é um negócio que me empolga beirando a zero. Ouço meio “é, tá aí ó… bacana, bacana… toca muito o batera aí né… legal…”, mas num me dá aquele tchans. Enfim, se esse não for o seu caso aí pode tar agradando mais esse disco. Quando tinha vocal, aí me agradou mais (“…They Played It Twice” e “IZM”), além do final “brincando de Yes 90125”. Só não é pra mim.

----AS QUE NÃO DEU NÃO----

Foals - Part 2 Everything Not Saved Will Be Lost
Ow… Imagine Dragons, hein. Eu num guento mais esses post-rock inglês, mas isso desde a década passada já. Se os discos anteriores eram melhores, aí eu num sei não. Esse aqui tô imaginando muito dragons enquanto ouço. Médio médio.

Caroline Polachek - PANG
Pop-EDM que, sinceramente, não rolou. Boa parte é melodia de baladinha pop de FM, com variações pro lounge de cafeteria ou um 80tinha beem de leve. Num incomoda, mas também num anima, fica no meião de tudo.

Katy Perry - “Harleys In Hawaii”
Putz, fraquinho. Pop fraquinho. Nem tem muito pra falar não, viu. Faixa que tanto faz a existência.

Marilyn Manson - “God’s Gonna Cut You Down”
Uma ideia de fazer um “country sombrio” que no final saiu só uma faixa muito ruim do Kid Rock. Aí cês tira uma noção.

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