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Tudo o que sabemos sobre o atirador na Catedral Metropolitana de Campinas

Um homem abriu fogo dentro da igreja. Fieis foram alvejados e mortos e o atirador se suicidou em frente ao altar.
Fachada da Catedral Metropolitana de Campinas
Fachada da Catedral Metropolitana de Campinas. Foto: Leticia Cardoso / Wikipedia / Creative Commons

Esta nota será atualizada conforme novas informações.

Na tarde desta terça (11), um homem abriu fogo na Catedral Metropolitana de Campinas, localizada na praça José Bonifácio, no Centro da cidade. O atirador alvejou os fieis que participavam de uma missa. O suspeito se suicidou em frente ao altar.

Por volta das 17h30, o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2 divulgou que Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, foi o autor dos disparos. Segundo o UOL, Grandolpho morava em Valinhos e não tinha nenhum antecedente criminal. Ele foi alvejado por tiros da polícia e, em seguida, se matou.

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Com as informações confirmadas pelas corporações que estão atendendo no local e que até o momento, cinco pessoas foram mortas e outras três pessoas ficaram feridas e foram levadas aos hospitais Mário Gatti e Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Os corpos das vítimas e feridos ainda não foram identificados.

Na tarde de quarta (12), foi confirmado que a última pessoa que estava gravemente ferida, faleceu após uma cirurgia. Heleno Severo Alves, de 84 anos, era aposentado e estava na missa. A outras vítimas, Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho foram mortas dentro da igreja.

O Corpo de Bombeiros relatou ao portal G1 que o suspeito teria entrado na Catedral com uma pistola e um revólver calibre 38 e se matado após os tiros contra os fieis.

A princípio, houve uma suspeita de assalto na região, por abrigar um centro comercial aos redores da igreja. Houve tumulto e lojas foram fechadas. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette contou à Rádio Bandeirantes que irá decretar três dias de luto.

O jornal O Globo publicou que Euler trabalhava como analista de sistemas. Com a apuração dos fatos sobre Euler, a Polícia busca por mais evidências que possam sinalizar as possíveis motivações do crime. Segundo a Folha, era um homem de família católica e que sofria havia vários anos com depressão.

O setor de Homicídios de Campinas encontrou um diário do atirador com um trecho que faz menção ao massacre no Ceará e outro em Realengo. O órgão apreendeu um tablet, dois gravadores, dois computadores e outros objetos pessoais para compor a investigação.

O padre Amaury Thomazz afirmou que foram 20 tiros, antes de Euler tirar a própria vida. O delegado que acompanha o caso, José Henrique Ventura contou à Agência Brasil que o atirador estava uma pistola e quatro carregadores.

Matéria atualizada às 16h56 de quarta (12).

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