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Entretenimento

O que aprendi ao banir as telas de casa por um mês

No decorrer de um mês, eu e meu parceiro trocamos uma infinidade de receitas e redescobrimos os mais diversos passatempos

Nos últimos 31 dias, sempre que eu colocava os pés na soleira do meu apartamento, estava adentrando uma zona sem telas. Sem televisão. Sem computador. Sem celular. Vish!

Eu e meu parceiro discutimos essa ideia no fim do ano passado, como uma versão digital do "janeiro seco" — período em que muitos ébrios de carteirinha renunciam ao álcool. Havíamos nos resignado a hábitos insalubres e desconfortáveis, como jantar toda noite de frente para a televisão. O objetivo era nos forçar a dar um tempo.

Acontece que nós dois somos jornalistas e, assim como em muitas profissões atuais, não podemos largar as telas assim, como se nada fosse. Vivemos entre computadores e smartphones, o dia todo, para trabalhar e manter contatos. Mas em casa, em nosso espaço particular, poderíamos estabelecer as nossas próprias regras. Pois foi o que fizemos. Era simples, mas severo:

  • nada de televisão
  • nada de computador
  • nada de celular

Havia algumas (poucas) exceções: pegar o celular para ver uma receita, ou conectar uma playlist aos nossos alto-falantes. Caso tivéssemos algum trabalho importante para concluir — fechar um artigo no prazo, por exemplo —, tudo bem, passe livre. Se não, a regra era desligar-se durante a noite e nos fins de semana, até o fim do mês.

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