Os perigos físicos de ser um maratonista de séries

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Os perigos físicos de ser um maratonista de séries

Não somos nós, é a ciência que diz: depressão e embolia pulmonar são alguns dos riscos do esporte caseiro conhecido como binge-watching.

O astrônomo Alexandre Cherman está contando as horas para o dia 17 de março. Nerd assumido, ele está ansioso para assistir à estreia de  Punho de Ferro, quarta produção da Marvel em parceria com a Netflix. O serviço de  streaming já anunciou que vai estrear a saga de Daniel 'Danny' Rand, o alter-ego do super-herói que luta artes marciais, às 4h01. Se você é daqueles que gosta de curtir a temporada de uma tacada só, já sabe: a maratona para assistir aos 13 episódios começa de madrugada e só termina lá pelas 5h da tarde.

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"Até hoje, meu recorde absoluto foi a primeira temporada de  Demolidor. Assisti aos 13 episódios em menos de 24 horas. A série foi lançada numa sexta, às 22h. No sábado à noite, eu já tinha terminado", recorda Cherman. "Dessa vez, devo acordar de madrugada para assistir aos primeiros episódios de  Punho de Ferro. Quando voltar do trabalho, recomeço a maratona. Planejo terminar a série antes de o fim de semana acabar", avisa o astrônomo, que gosta de assistir Supergirl em companhia da filha, a pequena Ísis, de nove anos.

O hábito de assistir a um episódio atrás do outro, sem interrupções, ganhou o nome de binge-watching. A expressão, de origem inglesa, deriva de binge-drinking, o costume de pedir várias bebidas de uma vez e consumi-las às pressas antes de o bar fechar. Segundo pesquisa de 2013 realizada pela Harris Interactive a pedido da Netflix, seis em cada dez assinantes do serviço de streaming são adeptos de binge-watching. Desses, 73% disseram que gostam de assistir de dois a seis episódios de uma mesma série por sessão.

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