Este artigo foi originalmente publicado na nossa plataforma VICE News.
Morreu a Rainha do Soul. Aretha Franklin, a cantora descrita como ícone feminista e a voz do movimento de luta pelos direitos civis morreu na manhã de hoje, quinta-feira, 16 de Agosto, aos 76 anos, na sua casa em Detroit, Estados Unidos, depois de uma batalha contra um cancro pancreático.
Na última segunda-feira tinha sido noticiado que Aretha estava gravemente doente e que tinha sido internada no hospital, onde família e amigos - incluíndo Stevie Wonder e o Reverendo Jesse Jackson - a visitaram.
"Neste, que é um dos momentos mais terríveis das nossas vidas, não somos capazes de encontrar palavras que expressem a dor nos nossos corações," escreveu a família Franklin num comunicado. E acrescentou: "Perdemos a matriarca e o alicerce da nossa família". Na sua carreira de sete décadas, Franklin ganhou 18 Grammy Awards e, em 1987, tornou-se na primeira mulher a ser admitida no Rock and Roll Hall of Fame.
A sua voz poderosa, bem documentada em músicas como "Respect" (escrita por Otis Redding), “(You Make Me Feel Like) a Natural Woman” e “Chain of Fools” são consideradas como impulsionadoras cruciais dos movimentos de libertação das mulheres e dos direitos civis., nos quais esteve na linha da frente na década de 60, viajando com Martin Luther King Jr. durante esse período e cantando nos seus eventos. Também subiu ao palco na inauguração da presidência de Barack Obama em 2009 e levou o 44º presidente a chorar de emoção durante uma actuação em 2015.
Activistas dos direitos civis, legisladores e ícones da música, expressaram no Twitter o seu luto e apreço por Aretha Franklin.
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