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Entretenimento

Como o brasileiro assistiu pornô em 2017

O game 'Overwatch' foi um dos termos mais procurados no Brasil, segundo relatório do Pornhub.
Imagem via PornHub.

Overwatch, Brasil e hentai foram os termos mais procurados no Pornhub pelos brasileiros em 2017, segundo o relatório anual do site. Nessa semana, um dos maiores sites de streaming de pornografia lançou o relatório revelando alguns dados comportamentais de usuários do mundo inteiro. Nós, punheteiros e interneteiros, continuamos no 10º lugar no ranking de países com maior tráfico no site.

O Pornhub contabilizou mais de quatro milhões de uploads e 81 milhões de visitas diárias no ano passado. Os smartphones foram preferência de acesso representando 67% do tráfego, seguido de 24% via desktop e 9% via tablets. Mundialmente, os termos mais procurados foram pornografia para mulheres, Rick & Morty (seria uma pornografia para pessoas inteligentes?) e fidget spinners.

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Ao comparar os dados com 2016, o relatório recém-publicado não pareceu trazer nenhuma novidade sobre os hábitos pornôs nacionais. Assim como a maioria dos países, nós temos uma grande preferência em assistir pornografia nacional e também somos vidrados em games e novidades da cultura pop, já que o Overwatch também foi campeão nas buscas no Brasil em 2016. O que cresceu 46% em relação aos outros países foi a busca por pornografia bissexual e o termo “bissexual brasileiro” — a categoria cresceu 280% dentre os brasileiros em comparação com o ano passado.

O Kid Bengala continua sendo o ator mais procurado por aqui, seguido da Alexis Texas e a Mia Khalifa (que caiu para o terceiro lugar em comparação ao relatório de 2016). Com a recente despontada de YouTubers dedicados ao ASMR, o termo também foi popular por aqui e teve um crescimento de 221% nas pesquisas do site. A realidade virtual (o futuro já começou) também foi uma das buscas que surgiram em 2017.

Um detalhe curioso é que a pornografia transexual ainda continua em destaque na busca dos brasileiros, visualizada 84% mais do que em outros países, o que confirma a relação de amor e ódio no país contra a população trans cuja expectativa de vida no Brasil é de 35 anos.

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