A História do Fim da Linha

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A História do Fim da Linha

Descobrindo o fim ou o começo das linhas de metrô de NYC.

Helena Wolfenson é uma fotógrafa brasileira que vive em Nova York. Há um ano deu início ao projeto “The End of the Line”, no qual registra o que acontece no fim ou o começo das linhas de metrô de NYC e, a partir de paisagens perdidas, personagens escondidos e situações desconhecidas, deu início a sua linguagem, “seu pertencimento ao mundo”.

Sua busca é metafórica e diz respeito a “uma pequena viagem no meio do meu cotidiano”, cujo ápice é a “sensação de se transportar ao desconhecido”, mas também compreender o que há no além do traçado, nas cercanias dos limites impostos pelo homem, pela cidade, e descobrir que “somos pequenos, e que há limites que não podem ser sobrepostos. Há o mar, a floresta e a cidade acaba”.

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A fotografia então surge como um passaporte para o mundo, segundo ela, em que o fotógrafo é um tímido viajante que prefere ver atrás de uma câmera para ampliar o mundo para si e, claro, depois para os outros. É um processo solitário, mas que permite um diálogo — fotografar “é estar aberta aos acasos e aos encontros, há sempre uma história que quero contar”.

A história do fim da linha está em andamento, são 43 paradas ao total, e o processo também diz respeito a um encontro consigo mesma, no qual ainda está descobrindo a sua própria linguagem, a sua própria história.

“Estas imagens ainda não são necessariamente eu, elas são eu neste momento, tentando encontrar a minha voz, vivendo longe das minhas origens. Tenho a sensação de que ainda vou produzir coisas opostas a isso. Mas agora esse trabalho diz muito sobre este período e a minha vontade de compreender o ser imigrante e entender a cidade em que estou.”

Acima, algumas imagens da odisséia e do lindo projeto que diz respeito ao encontro de um através da fotografia.

Saque mais do trabalho da Helena em seu site.