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Música

Música para ouvir e banhos para tomar no Barco Rock Fest

O festival em que se acampa numa ilha.

Estamos a preparar as cenas todas para rumar à praia fluvial de São Cláudio de Barco a propósito da sétima edição do Barco Rock Fest (BRF), um festival que acontece anualmente em Guimarães. A edição deste ano começou ontem, dia 1 de Agosto, numa noite mais calma de recepção aos festivaleiros, com a banda vimaranense de tributo aos Pink Floyd, os Guima Floyd. Sim, Guima Floyd. Este conjunto esteve, há poucas semanas, a tocar no terraço do Cineclube, provavelmente o local mais mencionado nesta secção. Tributos e terraços à parte, o BRF tem um cartaz bem porreiro e o bilhete para os quatro dias só custa 20 euros. Quem for ao Sudoeste é um ovo podre.

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Guima Floyd: fechem os olhos e são iguais aos originais. Hoje, dia 2, o festival começa às 18h30 com Sound Maker e Last Chance, seguidos de Killimanjaro e ALTO!, bandas que, em comum, têm as ilustrações do ANOIK. Às 21h45 tocam os barcelenses La La La Ressonance que vamos tentar entrevistar, nem que seja só para um passoubem ao André Simão, que anda metido nisto das bandas também no projecto Dear Telephone, acompanhado pela bela Graciela. A fechar a noite (no que diz respeito aos concertos, atenção), os The Last Internationale, que começam a tocar 4h30, antes do último DJ, o Miguel Rendeiro. Amanhã, a noite de concertos acaba com Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras, que começam a tocar às 00h30. À tarde, passam pelo palco principal os Pulse, Maize, Imploding Stars e O Bisonte, numa série de concertos que começam às 18h20. Depois da hora do jantar, às 21h45, começa o concerto dos d3ö, a banda do Toni Fortuna. Seguem-se os Dapunksportif e, pela noite dentro, consta que há vários DJs. Vamos tentar falar com o Tó Trips a ver se conseguimos convidar o Anthony Bourdain para vir encher o bandulho com os pregos do Tio Júlio. Para os que ainda lá estiverem, ou para os que só vão no último dia, sábado, 7 de agosto, há mais concertos. A saber: Alive Dead Bodies, seguidos de A Beta Movement, Sandford Music Factory e Dear Sherlock. Às 21h45 começam os Nice Weather For Ducks, uns gajos de Leiria que foram filmados pelo Rafael Kino à porta da Adega dos Caquinhos a cantar músicas do novo álbum. Como tenho uma cunha, vou ver se falo com eles também, mas só depois dos concertos de Laia e Supernada (*), que fecham o alinhamento algumas horas antes de se acabar o festival com os DJs Les Dirty Two. (*) Deixem-me só destacar a banda-que-nem-precisa-de-destaque do Manuel Ornatos da Cruz Violeta, os Supernada, que lançou um disco há poucos meses e que, em Julho de 2006, arrasou completamente na primeira edição do Manta, em Guimarães. Dormir numa ilha parece fixe, mas tenham cuidado. Além do excelente cartaz, o bilhete do BRF permite ter descontos nas piscinas das Taipas durante os dias do festival (onde é que já vimos isto?) e dá acesso à praia fluvial de Barco, nas margens do Rio Ave, assim como a oportunidade de acampar na Ilha da Alvorada, que, mais não seja, permite que saias da tenda em qualquer direcção para ir mijar ao rio sem stress. Mas não o faças, é só uma suposição. Importa aproveitar a natureza em redor sem a destruir, apanhar com o chichi dos outros durante um mergulho fluvial é má onda.