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Condução coercitiva para o presidente da ALERJ

Jorge Picciani foi levado à sede da PF do Rio para depor. A operação Quinto do Ouro investiga a participação de agentes que desviaram dinheiro público através de contratos superfaturados em órgãos públicos do Estado do Rio.

Foto: Agência Brasil.

Sob a forte crise que assombra o Estado do Rio de Janeiro desde 2016, na qual servidores públicos seguem com salários atrasados e aposentados não recebem seus benefícios, políticos e agentes do Estado são alvos da Polícia Federal em investigação sobre desvio de dinheiro público.

Nesta manhã desta quarta-feira (29), agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de condução coercitiva contra o presidente da ALERJ, Jorge Picciani. Também estão sendo cumpridos mandados de prisão contra cinco conselheiros, um ex-conselheiro e o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Aloysio Neves.

No total, são mais de 43 mandados, a maioria deles na cidade do Rio de Janeiro, mas também em Duque de Caxias e São João do Meriti, além de bloqueios de bens e valores dos investigados, como informa a rede EBC. Nomeada como Quinto do Ouro, a operação apura um esquema de pagamentos de vantagens indevidas, através de desvio de valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado.

As diligências foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base na delação firmada com a Procuradoria-Geral da República, do ex-presidente do Tribunal de Contas do Rio Jonas Lopes, que fez revelações sobre a participação de conselheiros e também do presidente da ALERJ Jorge Picciani no esquema de corrupção, segundo o G1.

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