Fomos lá e vimos: The Young Gods

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Música

Fomos lá e vimos: The Young Gods

Eles prometem voltar.

Corriam rumores que esta seria a última vez que teríamos a oportunidade de ver os Young Gods ao vivo. Não eram boas notícias mas era o bastante para não faltarmos às chamadas (os portugueses foram agraciados com duas visitas nesta nesta curta e suposta última tournée). Na bagagem, esta trindade de culto trazia um set muito especial para os admiradores que os seguem há cerca de um quarto de século e tocaram exclusivamente temas dos dois primeiros álbuns, The Young Gods e L'Eau Rouge, interpretados por Franz Treichler na voz, Bernard Trontin nas fortes batidas e Cesare Pizzi nos samplers. Apesar do tempo (e nós sabemos que ele raramente perdoa) não há ali sinal de desgaste ou qualquer vestígio de decadência iminente que nos leve a pensar num término amargo. A voz de Franz esteve impecável, quer fosse a recitar suaves versos em francês, quer fosse a acompanhar a forte electrónica industrial, os músicos apresentaram-se, se excepção, irrepreensíveis e o público, inesgotável no apreço, quis sempre mais até ao terceiro encore. O terceiro regresso ao palco serviu para alimentar as nossas esperanças de que, num futuro próximo, nós voltariam a visitar para tocar outras três horas só para nós.

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