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Greve geral acontece em 22 estados e no DF

Mesmo esvaziada, a greve foi aderida por centrais sindicais e movimentos sociais em protesto contra as reformas Trabalhista e Previdenciária do Governo Temer.
A Esplanada, em Brasília, foi fechada para o trânsito. Foto: Agência Brasil.

Sem a mesma força da Greve Geral do dia 1ª de maio, a paralisação convocada para esta sexta-feira (30) teve início com integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais marchando em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista. Convocada pelas redes sociais, a segunda greve geral do ano contou com a paralisação de professores da rede pública, além dos sindicatos dos bancários, aeroviários e outros setores. Manifestações foram registradas em 22 estados e no Distrito Federal.

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SUDESTE E SUL

Em São Paulo, manifestantes bloquearam partes das rodovias Anchieta, Regis Bittencourt, Marginal Pinheiros e as entradas da Universidade de São Paulo (USP). O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez protesto na Avenida Washington Luís, na zona Sul e na Rodovia Helio Smidt, em Guarulhos. As duas vias são os principais acessos dos aeroportos paulistas.

Apesar das manifestações, o Metrô, a CPTM e os motoristas de ônibus resolveram não aderir à greve e circulam normalmente na Grande São Paulo.

No litoral paulista, trabalhadores e sindicalistas do Porto de Santos paralisam alguns serviços, em resposta a não negociação com o sindicato da categoria. Além disso, os portuários se unem aos petroleiros que reivindicam contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer e a atual administração da Petrobrás.

No Rio de Janeiro, o transporte público opera em sua totalidade. Há bloqueios na Avenida Brasil, Linha Vermelha e Avenida Presidente Vargas na região da Candelária. Integrantes da Associação de Docentes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) protestam em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo carioca, pedindo o pagamento dos salários atrasados e orçamento da universidade. Professores da rede pública e bancários aderiram a paralisação.

Em Belo Horizonte, o sindicato dos metroviários decidiu parar as operações às 0h, retornando ao meio-dia de sexta-feira (30). 90% dos médicos do sistema de saúde público, agentes do INSS e professores se uniram a greve. Há bloqueios nas principais vias da Grande BH.

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Em Vitória, capital do Espírito Santo, a tropa de choque da Polícia Militar (PM) entrou em conflito com os manifestantes que bloquearam a Rodovia de Vitória no Centro da capital. A PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Transporte, saúde e educação estão funcionando regularmente.

Em Porto Alegre e Florianópolis, os transportes estão funcionando normalmente após algumas horas de paralisação. Em Curitiba, o sistema de transporte não foi afetado. Nas três capitais da região sul, há protestos nas principais vias das regiões metropolitanas.

DISTRITO FEDERAL E CENTRO-OESTE

No Distrito Federal, ônibus e metrô não funcionaram pela manhã. A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi fechada para o trânsito para impedir a entrada de manifestantes com paus, pedras, granadas, barras de ferro ou qualquer material que possa ser usado como arma. PMs montaram vários cordões de revista nos acessos de pedestres ao local, como informa a Rede EBC.

Em Goiânia, manifestantes bloquearam a saída de ônibus de uma garagem durante a madrugada e o início da manhã, prejudicando a circulação. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, rodovias foram bloqueadas.

NORTE

Nos estados do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins há protestos nas capitais e alguns setores públicos e bancos não estão funcionando. No Maranhão, categorias dos bancários, professores da rede pública estadual, vigilantes, petroleiros, motoristas e cobradores de ônibus, metalúrgicos permanecem em greve nessa sexta-feira (30).

NORDESTE

Na Bahia, Sergipe e Piauí motoristas do transporte público e rodoviários suspenderam os serviços. No Ceará há registro de protesto na capital Fortaleza, sem interferências no transporte e serviços público.

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