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Entretenimento

Esta ferramenta mostra como o Facebook te rastreia

Sabe aquele anúncio chato que vive aparecendo na sua linha do tempo? Agora ficou mais fácil sacar por que ele aparece pra você.

Embora o Facebook bata na tecla de que se esforça para ser mais transparente, um fato não muda sobre a rede social: ela continua usando os seus dados para vender publicidade. Ainda que não seja algo ilegal, a prática pode ser perturbadora quando encontramos na timeline um anúncio que fale sobre algo que estávamos pensando. Por que razão vemos essa propaganda? Que dados eles cruzaram? O celular está nos ouvindo? As respostas, por nunca serem claras, abrem espaço para um monte de teorias da conspiração.

Publicidade

Por sorte, a Coding Rights publicou um estudo que ajuda a entender um pouco melhor como funciona essa lógica de direcionamento. Junto da pesquisa, a organização também lançou a extensão Fuzzify.me!, para Chrome e Firefox, que, além de destacar quais publicações são publicidade na timeline, cria um painel com todas propagandas que foram exibidas em ordem cronológica e explica por que você vê aquele anúncio.

Tela do Fuzzify,me!, disponível para Chrome e Firefox. Foto: Reprodução

Segundo Joana Varon, diretora da instituição e uma das responsáveis pelo projeto, a ideia da extensão é “dar uma transparência a essa lógica de anúncios direcionados, por meio dessa linha do tempo, e ir vendo quem está te alvejando e por quais razões”. Além da linha do tempo de anúncios, a extensão também oferece uma automatização da limpeza das preferências de anúncios.

Em teoria, alterando as preferências selecionadas da página, seria possível modificar que tipo de publicidade você recebe. Como observou a diretora da organização, porém, é difícil saber se a plataforma oferece um controle real ao usuário sobre suas próprias informações. “A gente sabe que, além dessa página de preferência de anúncios, o Facebook está rastreando a gente em todos os sites que a gente visita, que tem o botão de like, por exemplo”, comentou. O máximo que dá pra fazer, portanto, é ter consciência do tamanho da brecha que deixamos por aí.

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