Enquanto as autoridades desvendam os responsáveis pela execução da vereadora Marielle Franco a passos de tartaruga, a sociedade civil se manifesta. Na noite de quinta (26), uma faixa com os dizeres “Marielle Gigante” foi estendida nos arcos da Lapa, convocando pro evento homônimo no Circo Voador, com apresentações de Heavy Baile, Filipe Ret, Flora Matos, BK, Planet Hemp, Bloco Apafunk e vários outros poetas e rappers periféricos.
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A verba arrecadada foi destinada a quatro organizações, o Coletivo Maré Vive, o Coletivo Fala Akari, A Casa das Pretas e o Pré Vestibular Comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré. Mesmo com shows espetaculares, o clima passou longe de ser apenas festa, resistência e denúncia pontuaram todos os shows, chegando ao ápice com a intervenção das Mães de Manguinhos durante o show do Planet Hemp.Conversamos com alguns dos artistas e ativistas presentes no evento, questionando como é sobreviver numa cidade que assassina uma vereadora por defender direitos humanos.
Faixa do festival em homenagem à vereadora.
Marcelo D2 no palco de Marielle Gigante.
Marcelo D2
Neusa, da Casa das Pretas.
Neusa, Casa das Pretas
B. Negão no festival.
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B. Negão
O rapper BK.
BK
Marcelo Yuka.
Marcelo Yuka
Josinaldo, organizador do canal de mídia independente Maré Vive.
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Josinaldo, Maré Vive
Tchelinho, Heavy Baile
Felipe Ret também participou de Marielle Gigante.
Filipe Ret
Buba Aguiar, do coletivo Fala Akari.
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Buba Aguiar, Fala Akari
Aurea Carolina, Vereadora pelo PSOL em Belo Horizonte
Planet Hemp encerrou o festival chamando as Mães de Manguinhos e as famílias de outras vítimas da violência no Rio de Janeiro.