Levando os Membros ao Limite num Show de Flexing Dance no Brooklyn

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Levando os Membros ao Limite num Show de Flexing Dance no Brooklyn

O fotógrafo Anthony Tafuro ficou cara a cara com os dançarinos hipnóticos para documentar o show impressionante deles em sua cidade natal.

Flexing parece um negócio doloroso. Anatomicamente errado, até. Essa é uma dança de rua que começou no Brooklyn e deriva do dancehall jamaicano. Os movimentos rejeitam os limites das juntas, músculos e ossos. Os dançarinos flexionam seus membros em direções impossíveis, enquanto deslizam e se dobram por pura fanfarronice. Na última década, a dança, que também é chamada de bone breaking, evoluiu para uma subcultura própria no Brooklyn.

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Para Reggie "Regg Roc" Gray, pioneiro do flexing, a dança é um "movimento realmente extravagante que ninguém nunca pensaria em fazer". Em colaboração com o diretor de arte Petter Sellars, Reggie e a equipe de dança FLEXN organizaram uma série de apresentações no Park Avenue Armory na primavera passada, que transformou a arte de rua em arte de palco, incorporando uma narrativa sobre a vida dos negros nos EUA, violência policial e encarceramento em massa em resposta às mortes de Michael Brown e Eric Garner.

Este mês no Brooklyn, a Red Bull Music Academy realizou uma apresentação única na casa de shows recentemente aberta National Sawdust. Não havia mais um palco separando público e dançarinos como no Park Armory, permitindo que todo mundo interagisse numa perfomance íntima mais próxima dos ambientes de rua onde a arte se originou. Além dos movimentos líquidos e contorções bizarras de Regg Roc e da equipe FLEXN, DJ Nire, JimiNxir, Octo Octa e Zebra Kants tocaram sets turbinados para colocar todo mundo no clima.

O fotógrafo Anthony Tafuro ficou cara a cara com os dançarinos hipnóticos para documentar o show impressionante deles em sua cidade natal.

Anthony Tafuro é bolsista da Tierney Fellowship e autor de BA. KU. Ele mora atualmente no Brooklyn, Nova York.

Tradução: Marina Schnoor.

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