Em 2013, ano do azar do novo milénio, o número da besta assombrou-nos na celebração de 6 anos de Milhões: e assim surgiu o 666. Foi lançado um desafio a vários profissionais para registarem o festival de forma original, com uma perspectiva pessoal e artística. O 666 é o resultado de uma abordagem diferente de um festival singular.
RITA BABO
Bio
Rita Babo. Cinco menos cinco da tarde. 15 de fevereiro de 1990. Três quilos trezentos e cinquenta, quarenta e nove centímetros. Filha de pai militar e mãe contabilista, cresceu sem qualquer relação directa com as artes. Com 15 anos decidiu tirar um daqueles cursos para os maluquinhos, que lhe provaram o gosto que tem pela fotografia. Mais tarde decidiu experimentar a educação inglesa, da qual guardou com maior carinho o gosto pelas imagens em movimento. No seu percurso académico, acabou por juntar os dois mundos, especializando-se em direcção de fotografia. Actualmente, apesar de não trabalhar com nenhuma das duas áreas, continua a aprofundar o seu afecto pelo campo da imagem.
Memória descritiva
o milhões é mais do que um festival. são datas que ficam na memória de todos, são vivências que um grupo de pessoas não esquece. de ano para ano, o milhões tornou-se aquela altura do ano em que se junta um grupo amigos para uma festa partilhada com tantos outros grupos de amigos. retratar o milhões, para mim, é isso mesmo. são as pessoas que o compõem, os momentos de pura diversão e os locais que o habitam.
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a forma de dar vida ao projecto partiu da utilização de diferentes câmaras analógicas, de modo a mostrar exactamente a minha visão nos diferentes momentos do festival.por fim, este projecto traça ainda um paralelo entre o milhões e o pós-milhões. o ir ao milhões, o ver e viver os amigos, o voltar ao quotidiano, o juntar dinheiro para revelar os rolos, o esperar para ver as tão nostálgicas memórias, a desilusão de perder fotografias e rolos e, por fim, os gatos a estragarem os rolos. é, esta é a minha história sobre a sexta edição milhões.
