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Um espanhol contra o Estado Islâmico

Falámos com Arges Artiaga, acabado de regressar da Síria, onde lutou contra o Estado Islâmico.

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O espanhol Arges Artiaga [nome de guerra] passou quatro meses nas fileiras da Milícia Curda das Unidades de Protecção Popular (YPG) a combater o auto-proclamado Estado Islâmico. Na frente de batalha, Artiaga foi franco-atirador e chefe de unidade militar. "Guardou sempre uma granada" para si próprio, porque "é melhor morrer que ser capturado pelo Estado Islâmico", cujos combatentes qualifica de "cobardes".

Durante os combates perdeu de forma traumática vários companheiros e teve a oportunidade de lutar e conviver com um desertor do ISIS. Tal como Artiaga, com quem a VICE News se encontrou numa povoação no Norte de Espanha, cerca de 400 combatentes estrangeiros terão já integrado as YPG desde 2012. Entre eles, dezenas de espanhóis. Detidos, identificados pela policia, fazendo a sua vida normal, ou pensando em voltar à linha da frente, a maioria deles trocou o seu estilo de vida ocidental pelas armas, o uniforme e as trincheiras.

É o caso de Artiaga, que viajou para a zona de conflito não por motivações políticas, mas sim por solidariedade com o povo Curdo, face à brutalidade dos jihadistas. Falámos com este espanhol, acabado de regressar da Síria, onde lutou contra o Estado Islâmico.


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