Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #54

Dae coringão chopps.

Feriado no meio da semana é bom demais fala aí. Tem que ter mais feriado, já que a famosa redução da carga semanal esse aí cê esquece. Mundão é cruel mesmo.

Mas enfim acerca dos lançamentos: vários bom. Infelizmente deu um biziu no meu computer e acabei perdendo a listinha que eu faço no bloco de notas (e obviamente não salvo). Também infelizmente acabei ouvindo um EP horrível que acabou me afetando negativamente. Maiores infos abaixo.

Mas o que importa mesmo de lançamentos tá aqui. Se você lançou um disco e não tá aqui então lamento ter de informar que… seu disco… etc.

Hashtag Romero Titular. Vamo com a lista.

Björk - “Blissing Me”
Se até esse momento você não ouviu essa música (vacilo) então vamo lá: O esquema batida-cordas-vozes é bem similar a proposta do Vespertine. Que vem a ser o melhor disco dela (MINHA OPINIÃO). Ok? Ok. O que ela e o Arca estão realizando desde o Vulnicura é tão grandioso que há grandes chances de que se ela meter a tradicional frase de artista em entrevista “bom, pra mim a minha melhor fase é essa atual viu”, eu acabe concordando sim. Tá empolgando bem.

Charlotte Gainsbourg - Rest
Disco com um pouquinho assim de french house, um pouquinho de electro e um monte de italo disco e outras emulações anos 80 que tem. Nessa época de Stranger Things os anos 80 tá tendo bastante saída, então veio num bom momento. Inclusive há faixas muito Stranger Things (“Lying With You”). É legal o disco, vale a ouvida sim.

Cavalera Conspiracy - Psychosis
Trashzera tradiça boa demais. Muito mais Sepultura do que as coisas que o Sepultura andava apresentando ultimamente. Tá bonito esse disco aí.

The Body & Full Of Hell - Ascending a Mountain of Heavy Light
Puta som doidera viu. Coisa de locones. Metalzão gritadaço com produção um pouco que eletrônica, que dá até pra considerar o disco como industrial. Mas é de metalzão. É foda na mesma medida que é bizarro. Belo disco esse aí, curti bem.

T-Pain - Oblivion
Enquanto grande referência no quesito “efeitinho autotune”, sempre terei mó respeito pelo T-Pain. Mesmo nos trap. Mas tá bem #variada as batidas desse disco, tem os trap, tem aqueles mais de pop anos 2000, tem uma meio bossa-nova (?), “May I” (botei na playlist pra que você possa tar verificando se é por aí mesmo ou não), tem efeito na voz pra caralho. É disco bom. Eu gostei.

Talib Kweli - Radio Silence
Começa #pesadão, aí dá uma caída, aí cai mais um pouquinho, aí no final melhora de novo. Seria um EP de 5 músicas bem foda. Como disco é bom também, mas já deixa de ser foda.

Jaden Smith - SYRE
Bom disco hein meu. Gostei bem de praticamente todas as faixas. Só passei meio por cima na metade final porque esse é o último disco que estou ouvindo hoje, e ainda estou afetado por um EP muito ruim que ouvi. Mas pretendo ouvir com calminha esse aqui.

Alexandre Pires - “Tracionar Es Bueno Pero Es Pecado”
Não faço a menor ideia qual que é a intenção do Alexandre Pires em investir total na música latina, mas enfim mais uma nessa pegada aí. É boa até, mas uma produção bem anos 90 praticamente, nível aquelas mais tradiças do Chayanne.

Flo Rida - “Hola”
Pop EDM latino com participação do Maluma. Aquele esquema lá pra tocar de monte na rádio pop mais próxima de você. Apoie a rádio pop mais próxima de você porque senão a igreja neopentecostal mais próxima de você acaba comprando ela e já era os pop.

Leo Santana - “Dia de Maldade”
É bom por ser um pagode baiano. Inclui solos #iradaços de guitarra. Mas sem qualquer chance de pegar. Se pá é uma boa intro pro show dele e tal, mas não sei se vai algo além disso.

Haikaiss - “Uma Noite a Toa”
Sei lá essas parada aí. Mó pop. Mó de rádio. Lentinha romântica pá. Tô de boa. Mas é okzinha, bem feita e tal. Jovens devem curtir mais que eu (não sou jovem).

Morrissey - Low In High School
Disco de brit rock bem bem BEM parecido com o que ele tá lançando há uns bons anos já. É pra quem curte demais o Morrissey ter mais um disco pra completar a coleção. Pra mim bateu zero. Mas vá lá, é bom até. Só não pretendo ouvir novamente nunca mais.

Coruja Bc1 - No Dia dos Nossos
Parece um bom disco de rap, mas se me dessem esse disco num cd-r sem nada escrito eu ia achar que era do Emicida, pois achei bem parecido a voz e tudo mais. Sinceramente eu não consigo prestar a devida atenção porque acabei de ouvir um EP tão ruim que o meu desejo é não ouvir mais música nas próximas horas.

Matheus & Kauan - “Deixa Ela Beijar”
Supostamente era pra ser uma dupla sertaneja partindo pro pop-funk, mas o #feat do MC Kevinho ocupa mais da metade da música. No fim é um pop funk ok do MC Kevinho, com feat de dupla sertaneja no final.

Marília Mendonça - “Transplante”
Sertanejo romântico bem padrãozão, bem ok, bem nada demais. Mas ok. Mas nada demais também. É isso.

Diplo - “Get It Right”
Ê EDM qualquer notinha viu. É bom pra rádio e tal, vai tocar bem, mas é bem comunzona.

Fall Out Boy - “Hold Me Tight Or Don’t”
Cara, é uma batida reggaeton. É. Disfarçada nas produçõezinhas pop-rock aí, mas é o esquema completo de um reggaeton. Perceba (se quiser, lógico, num vou te obrigar a ouvir algo). Ok bem ok.

Toto - “Alone”
Nova do Toto, CÊ ACREDITA? Fui até pesquisar se era isso mesmo, e era isso mesmo. Soa quase um prog-metal nível Dream Theater na marcha reduzida. Infelizmente nada de “Africa” ou tipo “Africa”, ou tipo “Rosanna”. Música ok.

Electric Wizard - Wizard Bloody Wizard
Disco de stoner rock. Algo que, realmente, não é pra mim. Acho esses stoner meio chato, acabo pegando raivinha rápido, e aqui tamo falando de umas músicas de pelo menos 6 minutos cada. Putz, não dá não. Pra quem tiver nessa de stoner rock, aí dá sim. Pra mim não.

Humberto Gessinger - “Pra Caramba”
Queria muito falar que era mó musicão e tal, olha o Humberto aí etc, mas não. Bem caidinha. Dispensável. É uma pena.

In Flames - Down, Wicked & No Good
UMA BOSTA.

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