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Deu ruim a campanha #MinhaÚltimaMúsica contra a LGBTfobia

A galera na internet ficou indignada com o "call to action" da ação: caso você sofresse violência LGBTIfóbica, qual seria a sua última música?

Matéria atualizada às 17h20.

O Dia Mundial Contra a LGBTFobia é comemorado no dia 17 de maio. A data surgiu para marcar o dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), onde era listada como doença mental desde 1977.

Neste ano, a campanha #MinhaÚltimaMúsica, criada pela rádio Jovem Pan, propõe que a galera comente qual seria a última música, caso sofresse alguma violência por ser LGBTQIA+.

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A hashtag ficou entre as principais nos trendings topics do Brasil, muito por conta das respostas e comentários indignados com a proposta da campanha. Não só os LGBTs, mas a internet no geral ficou bem puta, até por que, quem vai pensar numa música ao sofrer uma violência por intolerância?

Nessa onda, um tweet de Pabllo Vittar de apoio à campanha revoltou seus seguidores, mas com urgência, a cantora se pronunciou e comentou que não aprovou essa ação feita pela sua equipe.

E a galera mandou a letra do porque a campanha não agradou:

Entramos em contato com a rádio Jovem Pan, mas até a matéria ir ao ar, eles não se posicionaram. Atualizaremos com o surgimento de novas informações.

A equipe da Pabllo Vittar nos encaminhou o seguinte posicionamento:

Lamentamos profundamente o ocorrido no perfil oficial da Pabllo Vittar no Twitter. Todas as medidas necessárias serão tomadas para que fatos como este não voltem a acontecer. Pedimos desculpas a todos.
Equipe PV

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