Os dogues mais legais da ficção científica

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Os dogues mais legais da ficção científica

Uma singela lista para mostrar como a realidade alternativa é a melhor maneira de explorar essa relação complexa e apaixonante entre cães e humanos.

Dia 23 de março foi Dia dos Cachorros e, pelas próximas semanas, temos motivo para celebrar os nossos aumigos, embora todo mundo saiba que o meu é o mais legal. (Brincadeira, o seu é legalzinho também.)

Desde a Idade do Bronze, humanos imortalizam os peludos na arte. A conexão simbiótica entre pessoas e cães talvez seja mais antiga que a própria civilização.Segundo estimativas científicas, a domesticação de lobos surgiu em algum momento entre 10 e 30 mil anos atrás, ainda que ninguém saiba exatamente onde e por quê. Fósseis e evidências genéticas sugerem que os dois grupos se desenvolveram lado a lado, com diversas linhagens caninas se ramificando no meio do caminho. A Federação Cinológica Internacional hoje reconhece 344 raças distintas.

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As representações mais criativas de cachorros estão em obras de ficção científica. Afinal, a melhor maneira de explorar essa relação complexa é transportá-la para uma realidade alternativa, não é? Será que os cachorros ainda seriam nossos melhores amigos no apocalipse? Provavelmente, sim. Com uma espingarda carregada ao lado, claro.

Então, em homenagem a essa adorável data festiva, listamos os cães fantásticos favoritos da Motherboard. Se você tiver alguma sugestão que ficou de fora, escreva para gente.

Cão alienígena: O Enigma do Outro Mundo

O cão norueguês virando monstro.

Por alguma razão sádica, minha mãe me deixou ver O Enigma do Outro Mundo quando eu estava no primário. Só agora, recentemente, é que consegui assistir sem tapar os olhos, mas a parte que ainda me pega de jeito é a cena do canil, sabe? Aquela parte em que o destemido cão norueguês vira uma gosma medonha. Gosto de pensar que, se minha cachorra algum dia hospedasse uma forma de vida parasita, ela me pouparia, mas acho que seria só uma questão de tempo até ela descobrir que sou um amontoado de carne.

Astro: Os Jetsons

Cachorro: Mad Max 2

O pug Frank: Homens de Preto

Ein: Cowboy Bebop

Spike/cão xenomorfo: Alien 3

Em uma das versões de Alien 3, um rottweiler chamado Spike engravida de um alien abraçador que estava escondido na nave USS Sulaco. O pobre coitado dá à luz uma nova raça de xenomorfos, com feições menos humanoides e mais caninas. Sempre curti esse capítulo da saga Alien por mostrar os mecanismos biológicos por trás do ciclo de vida dos xenomorfos. A maneira como os aliens incorporam a anatomia geral de seus hospedeiros faz muito sentido. No caso, Spike cedeu seu material genético para a formação de um ser biomecanoide assassino, quadrúpede e aterrador.

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Dogmeat: Fallout 4

Dogmeat (em português, "Carne de Cachorro") sendo fofinho.

Einstein: De Volta Para o Futuro

O cachorro Einstein.

Krypto, o Supercão:

Kazak The Sirens of Titan

Capa do livro The Sirens of Titan [As Sirenes de Titã].

Seymour: Futurama

Tá, Seymour era apenas um desenho, mas isso não o impediu de ser uma das representações mais verdadeiras da codependência canina em ficção científica. A fuça dele apareceu no episódio "Jurassic Bark", que chegou a concorrer a um Emmy. Na história, após seu congelamento, Fry lida com a lembrança do amigo que o tempo deixou pra trás. Esse episódio me faz lembrar o debate eterno entre ciência e ética, sobre a desextinção. Mesmo quando tivermos tecnologia para ressucitar espécies extintas, será uma boa ideia fazer isso? Às vezes, é melhor deixar os finados cachorros quietos.

Tock: The Phantom Tollbooth

Tock, do livro "The Phantom Tollbooth" [O Pedágio-Fantasma].

Snuffles: Rick and Morty

DD/D-Dog: Metal Gear Solid V: The Phantom Pain

DD (D-Dog).

Baba: S.O.S. – Tem um louco solto no espaço

O homem-cão Baba.

Muffit: Battlestar Galactica

Muffit, o cão-robô.

Laika (Menção Honrosa)

Laika durante os preparativos para entrar em órbita.

A especialista em espaço da Motherboard, Becky Ferreira, já escreveu uma eulogia para a Laika , a intrépida cã soviética lançada ao espaço em 1957. Embora Laika tenha sido de carne e osso, o legado dela serve de inspiração para histórias fictícias sobre animais no espaço.

Laika foi o primeiro animal lançado ao espaço, e também o primeiro a morrer no espaço. Embora fosse uma cosmovira-lata, sua vida após a morte tomou dimensões míticas, com diversas aparições em obras de ficção e música. Ela já ganhou uma biografia em quadrinhos, com um final alternativo, em que ela busca se vingar de seus adestradores, e foi homenageada pela Marvel Comics com o personagem "Cosmo, o Cão Espacial", que aparece na cena pós-créditos de Guardiões da Galáxia.

Tradução: Stephanie Fernandes