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Motherboard

Um telescópio multicontinental está para 'ver' um buraco negro pela primeira vez

Para enxergar o invisível, será preciso criar um novo tipo de visão.

Estávamos num dos pontos mais altos da Cordilheira dos Andes, cercados por um anel de sessenta e seis gigantes brancos. Do outro lado das janelas do prédio baixo e comum que nos abrigava, víamos imensas antenas de rádio espetadas no solo vermelho do árido Planalto de Chajnantor e, no azul limpo do céu, pratos circulares pairavam nos ares.

Estamos no  Atacama Large Millimeter Array, também conhecido como ALMA — um dos maiores rádio-observatórios do mundo, construído graças à uma parceria internacional que envolve quatro continentes. Na primavera de 2017, o observatório, junto de oito outros telescópios espalhados pelo mundo, irão se voltar para o centro da Via Láctea, localizado a cerca de 25.000 de anos-luz da Terra, na tentativa de capturar a primeira imagem de um buraco negro. Essa tentativa faz parte de um ousado projeto chamado  Event Horizon Telescope (também conhecido como EHT).

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